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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Em tempos de crise “Igreja está a assumir os seus deveres

Limo Maia
Foto: Ana Preto
 Limo Maia Presidente da CNIS falou ao Mensageiro de Bragança sobre o protocolo assinado no início deste ano, sublinhou a importância social da Igreja e manifestou a necessidade de todos assumirem os seus deveres para com o próximo
Mensageiro de Bragança: Disse que este protocolo é inovador, em que sentido é inovador? P. Lino Maia: Em vários aspectos. Por exemplo, o que referi, a flexibilização das comparticipações dos utentes permite avançar naquilo que eu chamo a verdadeira solidariedade, nas instituições. Aqueles que podem suportar os custos suportarão, para que as instituições possam atender mais carenciados, porque é essa a sua vocação. Depois, naquilo que se diz em relação ao Apoio Domiciliário, há um conjunto de serviços de que as pessoas precisam exactamente para que o lar não seja a primeira resposta, mas apenas a última.

Há muitas pessoas que podem permanecer em casa e com aquele conjunto de serviços então serão aliciadas para se manterem em casa no meio dos afectos que solidificaram, da casa que ergueram. Também é inovador em relação ao envolvimento das instituições para atribuição de subsídios, porque as instituições é que estão no terreno, as suas organizações representativas têm possibilidades de estarem atentas e de promover a equidade e atenção às instituições com mais dificuldades. Depois a nível da visão do Estado e a sua ligação ao sector solidário.
O Estado tem tarefas, competências. Evidente não pode considerar o sector social ao lado de um sector lucrativo. O sector lucrativo merece-nos todo o respeito, mas o sector solidário coopera preferencialmente com o Estado na implementação de direitos, ou na salvaguarda dos direitos das pessoas através da implementação de serviços. MB: Falou ainda que até agora as instituições de solidariedade não eram, muitas vezes, a primeira escolha do Estado, a nível da atribuição desses serviços. P. Lino Maia: Não queria malhar muito no passado.
É caminhando que se faz caminho, mas, entretanto, às vezes, até a esse nível, havia filhos e enteados. Às vezes privilegiava-se não aquele que podia prestar um melhor serviço e diria, até, mais barato, mas aquele que tinha mais afinidades ideológica, ou de oportunidade. Penso que, com está salvaguarda, estamos no bom caminho.

Por: Ana Preto
in:mdb.pt

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