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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
sábado, 15 de dezembro de 2012
Médica de Bragança premiada em Chicago
Trabalho reconhecido em congresso internacional de radiologia
É o maior encontro do género e junta mais de 70 mil pessoas.
Mas um trabalho sobre a técnica de fluoroscopia, que já tinha caído em desuso, valeu-lhe a distinção Magna cum Laude (com louvor).
Ao Mensageiro, Catarina Silva mostrou-se “honrada” com a distinção, que já ajudou a reduzir uma lista de espera no seu hospital com mais de um ano. Esta técnica de exame da zona pélvica destina-se, sobretudo, a doentes com obstipação crónica ou incontinência.
O exame deixou de se fazer porque deixou de se fabricar o material necessário à sua realização, uma espécie de sanita transparente aos raios x, onde o doente repete o ritual diário de ida ao quarto de banho. Foi substituída por uma ressonância magnética que, no entanto, consegue resultados imprecisos, o que pode fazer a diferença para um cirurgião na hora de operar. “Nenhum cirurgião se mete a operar um doente destes às escuras, pois pode provocar uma incontinência. Não mata mas mói e altera a qualidade de vida das pessoas”, explicou Catarina Silva. “Constatámos que a ressonância subestima os achados. Uma descida do movimento pélvico de 12 cm e não de 4 como dizia a ressonância.
Muitas vezes não evidencia sequer os achados.” No entanto, apesar dos bons resultados conseguidos, é a única médica a desenvolver esta técnica em hospitais públicos em todo o norte do país.
Hoje em dia a técnica não está a aumentar nos hospitais públicos, não só pela pouca disponibilidade e pouco à-vontade que os médicos têm, e, por outro, porque nem todos possuem o conhecimento para o fazer.
Por fim, não há o equipamento necessário para fazer este tipo de exames. Nós engendrámos uma coisa lá com os técnicos, montámos uma estrutura em madeira, com o tampo em plástico, para poder passar o raio x à vontade”, contou.
Catarina Silva admite que este prémio é importante “porque foi uma forma de reconhecimento, a nível internacional, por um júri da maior competência, do meu trabalho e também porque este prémio é estimulante para trabalhos futuros no âmbito da radiologia”. Atualmente faz cerca de cem destes exames por ano e 200 de ressonância.
in:mdb.pt
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