Há cada vez mais recém-licenciados a emigrar. Por isso, o Instituto Politécnico de Bragança recebeu ontem uma sessão de informação para os alunos, sobre oportunidades de emprego lá fora.
Como ir para o estrangeiro, com que condições e que apoios existem foram algumas das questões respondidas nesta sessão.
A coordenadora do centro Europe Direct de Bragança, Sílvia Nobre, sublinha que é fundamental para os jovens estarem informados sobre a realidade no estrangeiro. “Dar uma nota positiva das hipóteses e do fomento que há na concessão de empregos, ou na procura de emprego, quer em Portugal, mas sobretudo noutros países da União europeia.
Pessoas com bastante formação, não arranjam colocação e a publicitação tanto de empresas como de instituições públicas que publicitam ofertas de emprego, indicando os salários, as condições e as exigências, o que o pretendem é muito positivo”.
Alguns alunos do IPB que estavam na assistência ficaram entusiasmados com as propostas que foram apresentadas e ponderam mesmo trabalhar lá fora. “O nosso país não está numa situação muito favorável e se houver oportunidade de trabalhar lá fora, irei sem hesitar” – Lara Moura, aluna do curso de Dietética no IPB“. Ir lá para fora não é a minha primeira opção, porque acho que nós somos formados em Portugal e bem formados e por isso devemos apostar ao máximo ficar por cá” – Jacinta Mendes, aluna do curso de Dietética no IPB“. Ir para fora passa pelos meus objectivos até porque cá em Portugal as oportunidades são muito poucas e gostava de investir numa nova vida, mais segura e estável lá fora” – Jéssica Fernandes, aluna do curso de Dietética no IPB.
Foram também apresentadas ofertas de emprego para enfermeiros no Reino Unido.
A enfermeira Ana Rocha, consultora numa empresa de recrutamento de profissionais de saúde, aponta alguns requisitos necessários para os enfermeiros abraçarem uma carreira além fronteiras.
“A KCR (Kate Cowhinh international Healthcare Recruitement agency) é uma empresa de recrutamento internacional e decidimos vir recrutar a Portugal. Os enfermeiros portugueses são altamente reconhecidos no Reino Unido, a KRC tem base na Irlanda, normalmente vimos ao Porto ou a Lisboa fazer entrevistas, eles não tem que se deslocar ao reino Unidos e fazemos-o de forma gratuita para os candidatos. Os requisitos é ter um bom nível de inglês, pedimos também que iniciem o processo na ordem dos enfermeiros em Inglaterra. Precisamos de um candidato que queira realmente trabalhar no Reino Unido, que perceba as diferenças que há com Portugal, que vai lidar com uma nova cultura”
A sessão de informação “Volta de Apoio ao emprego:_ Melhoria da empregabilidade em contexto Europeu”, foi organizada pelo Centro Europe Direct de Bragança, conjuntamente com a Representação da Comissão Europeia em Portugal e o Instituto de Emprego e Formação profissional de Bragança.
Escrito por Brigantia
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