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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Teatro alerta para necessidade de preservar tradições

A necessidade de preservar as tradições de Inverno da região transmontana é a mensagem da peça de teatro que está em exibição no Teatro Municipal de Bragança.
Especialmente produzida para esta edição da Mascararte, os caretos são os reis do palco.
“Eles tapam a cara com máscaras de lata e de madeira” é uma peça trazida para esta bienal pela companhia ESTE – Estação Teatral da Beira Interior – que retrata as tradições de Inverno e a vontade de um povo em não deixá-las morrer. 
A história representa uma aldeia transmontana que está a extinguir-se. “A acção gira em volta de uma festa que não chega a fazer-se, fica-se pelos preparativos e simbolicamente fala-nos de uma aldeia que morre perdendo-se também estas tradições”, refere o encenador Nuno Pino, acrescentando que “pomos esta questão em debate, pois tradição não é ficar parado no tempo”. 
Ontem os utentes das IPSS’s de Bragança tiveram oportunidade de assistir a esta peça que os fez reviver a sua juventude, “Gostei muito porque se entendeu bem a história, conheço bem esta tradição e aprecio-a muito”, refere José Costa. “Eu ri-me muito e quando vi os chocalhos lembrei-me de quando eu andava com as ovelhas”, conta Ilda Assunção, acrescentando que “gosto muito dos caretos pois eu venho sempre ver o desfile à cidade”. 
A peça volta a subir ao palco do Teatro Municipal de Bragança hoje e amanhã à noite, desta vez para o público em geral. Além deste espetáculo, a Mascararte oferece ainda até ao encerramento uma exposição sobre mascaras da Ásia, oficinas para crianças sobre as mascaras do oriente e teatro de sombras, a dança da rosca e a arrematação do Charolo, um espetáculo de fogo imaginário e a culminar com a queima do mascareto amanhã à noite. 

Escrito por Brigantia

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