O coordenador do Departamento de Produção e Programação do Teatro de Vila Real, Rui Ângelo Araújo, afirmou hoje à agência Lusa que o festival, que há oito anos dá as boas vindas ao novo ano, arranca no dia 4 de janeiro com dois concertos.
Em Bragança, atua a formação Gospel Collective e, em Vila Real, a Opera per Tutti, um projeto que junta músicos profissionais e cantores líricos e que nasceu com o intuito de levar grandes aberturas e grandes árias de ópera a todo o público.
Sob o lema "Música séria para gente divertida", o FAN pretende chegar a públicos de todas as idades e de todos os gostos e, ao mesmo tempo, incentivar o turismo cultural neste território. Por isso mesmo, a edição deste ano vai destacar o Santuário Rupestre de Panóias, Monumento Nacional desde 1910, que será palco de um concerto a 25 de janeiro pelo Quarteto Assai, que nasceu pela iniciativa de Cândida Oliveira, Hugo Ribeiro, Lurdes Carneiro e Marco Pereira.
A música erudita far-se-á também ouvir na Biblioteca Municipal de Vila Real e, a rubrica Café Vienense, apresentará pequenos concertos informais em quatro cafés do centro histórico de Vila Real. Procura-se assim, segundo a organização, ir ao encontro de “públicos inesperados”. No âmbito do FAN decorrerão ainda “concertinhos” para o público infanto-juvenil, tanto em algumas escolas como no auditório do Teatro de Vila Real.
Durante o mês de janeiro vão realizar-se 38 concertos, com artistas portugueses, espanhóis e provenientes do Reino Unido. O último concerto em auditório decorre a 25 de janeiro. Rui Araújo destacou ainda a presença de dois pianistas britânicos Steven Worbey e Kevin Farrell, que combinam música com humor. Pelos palcos do festival vão passar ainda o grupo Photomaton ou a Banda Sinfónica da PSP.
A programação complementar inclui a peça de teatro musical “A revolução dos que não sabem dizer nós”, uma coprodução ACE/Teatro do Bolhão + 1.ª Avenida, e o programa de Anne Teresa De Keersmaeker, pela Companhia Nacional de Bailado, com música de Debussy, Beethoven e Schoenberg.
O FAN, que é organizado pelos teatros municipais de Vila Real e de Bragança, conta com um orçamento que ronda os 40 mil euros, verba idêntica à do ano passado.
Na última edição, o evento contabilizou 3300 espectadores.
Lusa
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