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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Turismo Rural - Burocracia é «a maior dificuldade» em Portugal

Para o presidente da Associação Portuguesa de Turismo em Espaços Rurais e Naturais, o excesso de burocracia é a principal dificuldade do turismo rural em Portugal. Jorge Santos alerta ainda para a «falta de apoios financeiros» e a formação de profissionais que «na maior parte das áreas, ignora a realidade e o mercado».
 «A maior dificuldade do sector é a burocracia que há a mais no nosso país», afirmou Jorge Santos, à margem da sessão de tomada de posse dos dirigentes da Associação Portuguesa de Turismo em Espaços Rurais e Naturais (APTERN) para os próximos dois anos, que decorreu a 10 de Janeiro, nas instalações da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), onde a associação está sediada.
A burocracia é um problema em si, mas é também uma das causas da lentidão com que «as decisões são tomadas no nosso país, mesmo em relação às questões mais simples», sublinhou, apontando esse ritmo como outra das dificuldades de quem já opera ou quer investir no ecoturismo.
Além disso, «faltam apoios financeiros» e, por outro lado, a formação de profissionais, na maior parte das áreas, ignora a realidade e o mercado, acrescentou Jorge Santos, defendendo a necessidade de as escolas «adaptarem os currículos às necessidades do sector e aos mercados».
Faltam profissionais capazes de responder às exigências específicas de cada área, adverte Jorge Santos, que também é professor na Escola Tecnológica e Profissional da Sertã.
O turismo em espaços rurais e naturais vai, no entanto, «continuar a crescer em Portugal», acredita o presidente da APTERN, salientando que se regista uma tendência para o sector se afirmar como alternativa, designadamente para os turistas alemães, holandeses e ingleses, que já são os estrangeiros que mais frequentam as unidades portuguesas.
São também oriundos daqueles países os estrangeiros que mais têm investido em Portugal na criação de unidades de turismo em espaços rurais e naturais, referiu o presidente da APTERN.
Mas «é necessário proteger e dinamizar o património rural e natural», desde a biodiversidade à cultura ou tradições populares, alerta Jorge Santos, sustentando que o turismo em espaços rurais e naturais é um meio de defender esse património e um importante contributo para combater a desertificação e ajudar a fixar pessoas, designadamente em regiões do país que sofrem de acentuado despovoamento.
Jorge Santos, que preside à APTERN desde 2006, propõe-se, no mandato que agora inicia, «cimentar a Associação com uma entidade forte, que desenvolva a componente do turismo na natureza, apostando fortemente em promover este tipo de turismo, complementando com aspetos relacionados com a conservação da natureza e biodiversidade, e o ecoturismo».
A APTERN, que foi fundada, em 2004, por alunos e ex-alunos do curso de ecoturismo/eco-agroturismo da Escola Superior Agrária de Coimbra, «pretende promover o ecoturismo, como vertente de forte potencial de desenvolvimento em Portugal».

Café Portugal/Lusa

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