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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Alfândega da Fé oferece teatro para combater isolamento

O município de Alfândega da Fé, em Bragança, dedica todo o mês de março ao Teatro com espetáculos oferecidos à população, que, além de entretenimento, visam também combater as consequências do isolamento neste despovoado concelho do Interior.
Em março, assinala-se o Dia Mundial do Teatro, e a autarquia decidiu celebrar a data com peças teatrais nos últimos quatro domingos do mês, com outras tantas companhias e atores de todas as idades e de várias regiões do país a passarem pelo palco da Casa da Cultura Mestre José Rodrigues.
Alfândega da Fé "tem muitas tradições no campo do teatro, mesmo no tempo do fascismo", garantiu hoje à Lusa a presidente da Câmara, Berta Nunes, que aposta também na arte de representar para minimizar problemas sociais que vai notando junto da população devido ao isolamento.
"Em virtude do despovoamento, as pessoas estão-se a fechar dentro delas próprias, em casa, e se nós não contrariarmos essa tendência, a nossa comunidade corre o risco de se deprimir, de se fragmentar", constatou a autarca.
Para Berta Nunes, "é importante encontrar um espaço de sociabilidade" e o Teatro cumpre esse papel.
Os temas clássicos da arte de representar foram os escolhidos para este mês de espetáculos, com início no próximo domingo, e em que o pai do teatro português, Gil Vicente, não foi esquecido.
A companhia Filandorra encena a peça "Auto da Índia" e o grupo de teatro de Alfândega da Fé a "Farsa de Inês Pereira".
Os outros dois espetáculos são encenados pela Thíasos, de Coimbra, que apresentará "Lisístrata", e pelo grupo de teatro "Alma de Ferro", de Torre de Moncorvo, com "Morgado de Fafe Amoroso".
Organizado pela autarquia em colaboração com o grupo Thíasos, no âmbito do FESTEA -- Festival Internacional de Teatro de Tema Clássico, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, "este evento assume-se como uma forma de promover e celebrar esta arte, permitindo aos munícipes um contacto direto com o teatro, ao mesmo tempo que se diversifica a oferta cultural existente" no concelho transmontano.
Com esta iniciativa, dá-se também a conhecer o trabalho realizado pela Escola Municipal de Teatro de Alfândega da Fé, criada há três anos, e que tem tido resultados, nomeadamente junto dos jovens, segundo a autarca local.
"Temos alguns jovens que tinham problemas de dicção, de sociabilidade ou postura e que melhoraram essas capacidades desde que estão na escola de teatro", afirmou.

HFI // JGJ
Lusa/fim

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