Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Opinião – Incendiários

Norberto Canha
Quem são os incendiários? São os políticos! São um pouco como os meteorologistas: prevêem que chove e há sol; prevêem que este ano, tal como o anterior, vai ser seco e chove “que Deus a dá”. Mas os meteorologistas entendem de tempo e de marés, por vivência e não apenas por leitura.

Os políticos – na grande maioria pertencem às Ciências – Humanistas, Jurídicas e Empresariais – falam de leituras, de internet e, do ouvido. Não têm experiência de vida. Adoptam nas Assembleias, seja de juntas de freguesia, câmaras, ou da República, o contraditório; tão generalizado na justiça. Não têm experiência de nada!

São Globalistas e não sabem que tudo é global, mas simultaneamente específico! Isto é, cada país, cada região, cada aldeia ou vila é uma unidade funcional. Eles pertencem quase todos às grandes cidades, a que no nosso caso alguém chamou República de Lisboa; põem, dispõem, contradizem, mandam, mas Lisboa nada produz, tudo consome!

Quem vai ao contraditório das televisões e imprensa? São os lisboetas, ou já lacaios de interesses lisboetas! Não aparece ninguém que tenha tempo de antena da Província para discutir a Agricultura… o Ensino… a Crise… as causas… as consequências… as soluções…

Por este andar não há solução! Nada se produz; apresentam estatísticas viciadas, querendo levar a crer que estamos a caminhar no rumo certo. Ilusão! Para não dizer mentira!

Como eu gostaria de ser Presidente da República para pedir e exigir dos chefes de todos os partidos, tenham ou não, ou venham a ter maioria para governar um plano de governo; partindo da verdade real e não da forjada para governar e tirar o País da crise em que caímos. Cessariam as palavras vilipendiosas, dando lugar à realidade e então ir-se-ia ao encontro de como salvar o País, que quase de certeza levaria à formação de um Governo de Convergência com responsabilidade de todos. O País, em curto espaço de tempo, terá salvação; deixaria de ser escravo dos esclavagistas modernos que são os Todo-poderosos que manipulam o capital.

Insisto em que tendo que importar à volta de 80% da energia que consumimos, é um desaforo! Aperte-se o cinto durante 4/5 anos com responsabilização de todos, então poderemos gritar – já somos livres!

Para terminar nada melhor que contar histórias verdadeiras, passadas por um ainda meu parente – Governador Civil de Bragança. Queria desenvolver o Norte. Começa por ir receber o Presidente da República, como mandam as regras, ao Pocinho.

O presidente -aponta para os cabos e postes de electricidade; “Que é aquilo?” São cabos ladrões! O presidente não terá gostado, mas era e é a realidade. Energia era lá produzida, nada ficava, os proveitos eram e são para Outros.

Na sua boa fé pede ao Ministro da Tutela para o receber. Assim aconteceu! Traz a acompanhá-lo um conjunto de Notáveis. São recebidos e, exposto o que pretendiam, o ministro diz: “Mas os senhores têm 5 ou 6 ministros de Trás-os-Montes e vêm logo falar comigo que sou da Guarda?”.

Embraçados, responde um latagão que era agricultor, embora também fosse licenciado em Direito: “Senhor Ministro os Ministros da minha terra são como as criadas de servir, chegam a Lisboa e prostituem-se!”. Não será isto que está a acontecer? Os Senhores Políticos não ouvem na sua terra, os que da vida sabem alguma coisa. Não discutem os problemas; fecham-se numa concha hermética; transformam-se na voz do dono. De todos os donos que surjam, pois o que querem é manter o estatuto que adquiriram, isto é, manter o seu bem-estar com outros bem-estar que venham a acontecer.

Senhores Políticos: pensem no Afeganistão… no Iraque… na Síria… No Egipto… Na Líbia… Incendiaram-nos e, agora, como apagar o incêndio? Não há bombeiros, dirão! Abandonam-nos!

Só haverá uma forma de que isto não volte a acontecer. Se criarmos uma Sociedade de valores!

in:asbeiras.pt

Sem comentários:

Enviar um comentário