Vieram no âmbito do Projeto Life, do Erasmus +. Os estudantes têm entre 14 e 16 anos.
Alguns dos alunos portugueses já participaram nestes programas de intercâmbio, e agora estão no papel de família acolhedora. É mais difícil ir do que receber, mas é uma boa oportunidade para aprender sobre outras culturais – são algumas das conclusões dos alunos macedenses.
“Eu já participei, estive presente na viagem à Bélgica que foi a primeira a ser realizada em novembro do ano passado, há quase um ano, e acho que é muito mais fácil ir do que acolher.
Isto porque acho que indo nós sabemos como nos desenrascamos, portanto, é como se estivéssemos a lidar connosco mesmo, e quando acolhemos alguém estamos a lidar com pessoas que nem sempre compreendemos e temos, e, por isso, que estar muito em cima deles, perguntar se está tudo bem, se precisam de alguma coisa, é quase como se fossem irmãos mais novos ou até mesmo bebés de quem estamos a cuidar.”
“Temos estado a aprender um com o outro, havia coisas sobre a Bélgica que eu não sabia e que agora aprendi. Também ele se tem surpreendido com a nossa maneira de viver que é bastante diferente da Belga. Já me ensinou a apresentar-me na Bélgica, onde eles são muito mais afetivos e não se resumem a dois beijos, dão também abraços.” . algumas opiniões expressas pelos alunos portugueses que estão a participar neste projeto.
Uma boa experiência, um país novo para descobrir – outras conclusões a reter.
“Está a ser uma boa experiencia, é a primeira vez que tenho alunos estrangeiros na minha casa. A minha mãe já há muito tempo que queria mas ainda não tinha surgido oportunidade, uma vez que agora houve, aproveitámos.”
“É muito interessante e Portugal é melhor que a Inglaterra porque aqui é quente na Inglaterra faz muito frio. Não me importava de ficar por cá.”, à experiência de quem recebe, junta-se a de quem vem de fora.
Os professores visitantes têm apreciado as diferenças entre as escolas, como nos contam Ela Luczak, da Polónia, e Polly Saggu, da Inglaterra.
E.L – É diferente das escolas que tenho visitado e bastante diferente da escola polaca também porque é composta por uma equipa diferente e há mais estudantes aqui. Ainda não vimos muito mas o espaço à volta da escola é incrível devido aos maravilhosos espaços e locais para os estudantes repousarem entre as aulas.
Os espaços verdes no exterior são bonitos, poderia dizer-lhe mais quando fui visitar toda a escola.
O.L – Não são comuns estes espaços verdes nos vossos países?
P.S – Na nossa escola em particular, por ser maior, usamos muito os espaços para dar mais facilidade ao ensino e aprendizagem. Por isso, apreciamos as árvores que há aqui e os espaços verdes para repousar.
Paulo Dias, diretor do Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros, além dos espaços verdes, diz que os equipamentos das escolas portuguesas também têm surpreendido dos professores estrangeiros.
“A forma como o espaço está organizado e arranjado, também as instalações e os equipamentos surpreendem muito os professores que vêm do estrangeiro porque, efetivamente, Portugal, a nível de educação e apetrechamento das escolas, está muito à frente da maioria dos países da Europa.
Eu próprio já participei num destes intercâmbios, na Alemanha, e a escola deles deixava muito a desejar relativamente àquilo que nós temos.”
A Escola Secundária de Macedo de Cavaleiros a receber alunos e professores da Inglaterra, Bélgica e Espanha.
Escrito por ONDA LIVRE
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