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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Américo Pereira diz que 1 de Setembro é dia negro para a região e para o País

O presidente da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes compara o dia 1 de Setembro, em que entrou em vigor a Reforma Judiciária, ao dia 11 de Setembro de 2001.
Para Américo Pereira este é um dia negro para o País, que assistiu ao encerramento de vários tribunais. Só no distrito de Bragança foram cinco comarcas transformadas em secções de proximidade. “Dia 1 de Setembro fica na memória dos portugueses como o dia em que não propriamente terroristas no sentido de destruição de bens materiais, mas com um sentido muito parecido que foi terem destruído parte da Justiça em Portugal. A entrada em vigor desta reforma é um dia negro para o País. É dos actos mais prejudiciais que algum governante poderá ter feito às suas populações”, realça o autarca.
Américo Pereira lamenta que os tribunais fiquem agora mais longe das populações e diz mesmo que as secções de proximidade não servem para fazer Justiça.
O distrito de Bragança viu encerrar os tribunais de Alfândega da Fé, Vinhais, Vimioso, Miranda do Douro e Carrazeda de Ansiães. 
Américo Pereira, que é também presidente da Câmara de Vinhais, não tem dúvidas que esta medida vai ter reflexos negativos no dia-a-dia da população do seu concelho. “A chamada secção de proximidade não passa de uma treta, de uma falsidade. Porque o tribunal é o sítio onde se realiza a Justiça, não é um edifício. 
Nestes cinco concelhos o tribunal desapareceu. Mas mesmo naqueles concelhos onde o tribunal está aberto perderam os processos mais importantes, que foram todos concentrados numa comarca a funcionar em Bragança”, afirma Américo Pereira. 
A autarca de Alfândega da Fé também já se insurgiu publicamente contra esta reforma. Berta Nunes diz mesmo que o encerramento do tribunal da vila é um duro golpe no tecido social do concelho. O Bloco de Esquerda também se insurge contra esta medida do Governo. Gil Gonçalves, do Bloco de Esquerda de Bragança, diz que esta reforma é uma forma encapotada de encerrar serviços e acentuar o despovoamento do Interior do País.
A reforma judiciária, que entrou em vigor no início da semana, a motivar reacções políticas, que se insurgem contra o encerramento de tribunais, que consideram prejudicial para a população do distrito de Bragança.

Escrito por Brigantia

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