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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Estudantes do 12º ano chumbam e desistem mais no distrito de Bragança

O distrito de Bragança é o que tem a maior taxa, a nível nacional, de chumbo e desistência no 12º ano, nos cursos científico-humanísticos. Os dados foram disponibilizados na semana passada pelo Ministério da Educação e são relativos ao ano lectivo de 2012/13.
A taxa média nacional situa-se nos 36%. Bragança é o distrito do país com a taxa de chumbo e desistência mais elevada, situando-se nos 44,4%. 
No distrito, o concelho com mais alunos a chumbar ou a desistir foi o de Mogadouro com uma taxa de 67%. A directora do Agrupamento, Maria Irene Louçano justifica esta taxa com o elevado número de alunos a desistir dos cursos científico-humanísticos para frequentarem os Cursos de Especialização Tecnológica que o Instituto Politécnico de Bragança disponibiliza nesta vila. “Nesse ano o que nós verificámos foi que muitos alunos estavam matriculados simultaneamente no 12º e no 11º ano e, simultaneamente, tinham feito a candidatura para entrar em Curso de Especialização Tecnológica (CET) do Instituto Politécnico de Bragança, em Mogadouro. 
Esses alunos iniciaram o ano connosco mas, como viram a sua candidatura aceite nos CET, desistiram da Escola de Mogadouro e foram para os CET”, explica a directora do Agrupamento. 
A responsável sublinha que a falta de alunos é uma condicionante à manutenção de bons resultados. “Quando temos poucos alunos, com poucas turmas, o que acontece é que há grupos de alunos em determinados anos que são muito bons e conseguimos óptimos resultados. Em contrapartida, há outros grupos de alunos que iniciam o secundário e que são menos bons, que chegam ao 12º ano com mais dificuldades. Nesses casos, são necessárias mais repetências para poder adquirir as competências do secundário”, esclarece a docente. No ano a que se referem estes dados, o Agrupamento passou a fazer parte do Programa TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária). 
Maria Irene Louçano garante que, desde essa altura, têm vindo a melhorar o aproveitamento escolar. Nós entrámos no programa TEIP precisamente no ano lectivo a que se referem esses dados. Desde aí temos melhorado os nossos resultados”, assegura Maria Irene Louçano. Quanto ao agrupamento de escolas que teve menor taxa de chumbo e desistência no distrito foi o de Carrazeda de Ansiães, com 38%, que mesmo assim ultrapassa a média nacional de 36%. 
Apesar das várias tentativas, não foi possível obter uma reacção por parte do Agrupamento de Escolas de Carrazeda de Ansiães. 
A informação da taxa de desistência e chumbo em cada agrupamento do distrito de Bragança está disponível na edição desta semana do Jornal NORDESTE. 

Escrito por Brigantia

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