A profissão de Rui Paulo exige que percorra cerca de 10 mil quilómetros por mês, o que faz com que aproveite cada cenário para captar mais uma imagem. O fotógrafo admite que não sai de casa sem a máquina fotográfica. “A máquina e o tripé são indispensáveis. Já me aconteceu chegar a Mirandela e voltar a buscar a máquina porque me tinha esquecido.
Ao andar por estas serras tão bonitas do nosso país, porque não fotografar zonas que são desconhecidas da maior parte das pessoas e mostrá-las e partilhá-las?”, questiona o fotógrafo.
Rui Paulo afirma que cada fotografia é única e gosta do desafio de tentar fazer melhor.
A paixão por esta arte não tem horário. Faça chuva ou faça sol o fotógrafo parte á descoberta de novas imagens, sobretudo na natureza, mesmo que isso implique levantar-se de madrugada. “Gosto sobretudo da natureza. Gosto de fotografar veados na brama e fora da brama, mas na brama é mais interessante. Consegui uma foto do lobo ibérico, que é uma foto muito rara. Foi uma foto daquelas…às cinco e meia da manhã, a chover torrencialmente, fui para o monte no meu abrigo e, por sorte, apareceu o lobo e consegui fotografá-lo”, conta Rui Paulo pereira.
Rui Paulo começou como fotógrafo amador, agora dá formação na área da fotografia. A divulgação das fotografias foi feita sobretudo através da rede social Facebook, agora Rui Paulo tem também um site com as imagens catalogadas.
A exposição “Castelo de Bragança” está patente até ao dia 3 de Março no Instituto Português do Desporto e Juventude, em Bragança.
Escrito por Brigantia
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