A LEQUE pode vir a receber acordos de cooperação por parte da Segurança Social já no próximo mês Março.
A convicção de Celmira Macedo, presidente da instituição, surge no seguimento de conversas com a tutela, que mostrou abertura para atribuir o apoio.
A Associação Transmontana de Pais e Amigos de Crianças com Necessidades Especiais, nasceu em 2009 e devido a restrições orçamentais e por prestar um apoio atípico nunca recebeu financiamento do Estado.
De acordo com Celmira Macedo, esta situação pode estar prestes a mudar. “Até agora disseram-nos que não havia cabimento orçamental. Reuni o mês passado com o ministro e foi-me dada alguma segurança de que, até Março, iriam ser estabelecidos novos acordos de cooperação e que a Leque desta vez iria ingressar nesse grupo de apoiados”, adiantou.
A fundadora e responsável pela associação explica que garantir a sustentabilidade do projecto e manter os recursos humanos sem o apoio do Estado tem sido a maior dificuldade sentida. “Nós temos um ADN muito marcado de inovação e empreendedorismo, mas tem de ter uma alavancagem financeira, e que serve para manter os recursos humanos, e essa é a grande dificuldade.
As instituições que promovem candidaturas apoiam os projectos em si, mas não a contratação dos recursos humanos. Essa alavancagem tem de ser feita pelo Estado”, sublinha Celmira Macedo. Uma das formas encontradas para criar rendimento foi o desenvolvimento de projectos inovadores na área social que muitas vezes resultam em prémios. Estas novas respostas socias, as ambições de crescimento, e o balanço de quase 6 anos da LEQUE, por onde já passaram cerca de 6 mil pessoas, são temas do Cinco Perguntas com Celmira Macedo.
Um programa que pode ouvir, esta quarta-feira depois do noticiário das 17h e ler na edição desta semana do Jornal Nordeste.
Escrito por Brigantia
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