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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Cuidados Continuados em Bragança com lista de espera

A funcionar há cinco meses, a Unidade de Cuidados Continuados de Bragança já tem lista de espera.
Esta unidade, gerida pela Santa Casa da Misericórdia, veio colmatar uma necessidade nesta área da Saúde não só no concelho de Bragança, como também na parte Norte do distrito. 
A directora técnica da UCC de Bragança, Susete Abrunhosa, confessa que muitos dos utentes que chegam a esta unidade sofreram AVC`S. “Somos informados pela equipa coordenadora local que temos pessoas em espera e para nós fazermos a gestão das altas. É por esse motivo que nós temos conhecimento da lista de espera. Quantas pessoas temos desconhecemos. 
Os utentes são principalmente pessoas dos concelhos de Bragança, Vinhais, Miranda do Douro também, porque não têm a Unidade de Média Duração. São principalmente doentes com AVC. O processo de reabilitação após um AVC é muito importante”, afirma a responsável. Nestes cinco meses já passaram por esta Unidade 38 pessoas em Média Duração e 43 em Longa Duração. Susete Abrunhosa confessa que a maioria dos utentes são idosos, o que muitas vezes dificulta a programação da alta com os familiares. “Às vezes é um bocadinho complicado porque essencialmente são pessoas idosas, não é um lar, muitas vezes os utentes e familiares confundem um bocadinho o internamento numa Unidade de cuidados continuados com o internamento em lar, pelo que tem sido às vezes complicado interiorizar ao nível dos familiares a questão da programação da alta a partir das 48 horas. Apesar de serem informados que é uma estadia temporária até aos 90 dias ou 180 conforme as tipologias eles querem sempre aproveitar mais uns dias, o que não é possível”, salienta Susete Abrunhosa. 
A abertura da Unidade de Continuados de Bragança permitiu tratar as pessoas mais perto de casa e da família. A directora técnica da UCC assegura que envolver os familiares no processo de recuperação é uma das chaves para o sucesso. “Nós permitimos um horário de visita alargado, nós promovemos a participação dos próprios familiares no processo de reabilitação, permitindo a presença na higiene matinal, à hora das refeições, no processo de reabilitação com a terapeuta ocupacional ou animadora sócio-cultural, com as fisioterapeutas, com a terapeuta da fala. Eles podem estar presentes e muitos deles vêm de propósito para estar presentes nesse momento e isso é muito importante, porque nos ajuda também a nós a trabalhar a componente emocional”, realça a directora técnica da UCC de Bragança. 
Actualmente a equipa da Unidade de Cuidados Continuados de Bragança é composta por 42 colaboradores. Com a abertura desta Unidade foram criados 38 novos postos de trabalho.

Escrito por Brigantia

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