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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Cerejeiras em flor | Exposição Coletiva Internacional

Conta-se que, em tempos de ocupação árabe, Alfandagh, terra calma e hospitaleira, foi governada por mouro despótico, Abdel-Alí, que determinara como feudo, para as populações cristãs que aí viviam, a entrega de um determinado número de donzelas. Tão desumano tributo ficou conhecido como o Tributo das Donzelas.
Não havia jovem casadoira que a tal pudesse escapar. Até que o anúncio do casamento entre a filha de D. Rodrigo Ventura de Melo, Senhor de Castro, e o filho de D. Pedro Rodrigues de Malafaia, chefe dos Cavaleiros das Esporas Douradas, mudou o rumo da história. A recusa do tributo teve desfecho previsível, em violento embate entre mouros e Cavaleiros. 
A vitória dos cristãos, diz-se, teve a intervenção de Nossa Senhora, que aí apareceu e com um bálsamo que trazia nas mãos ressuscitou os mortos e curou os feridos, fazendo com que os invasores fossem expulsos destas terras para sempre. No local da batalha foi construída uma capela em homenagem a Nossa Senhora de “Bálsamo na Mão”, hoje Santuário de Balsamão. 
O lugar de tão grande chacina deu lugar a Chacim e Alfandagh passou a chamar-se Alfandega da Fé. É uma lenda e, como todas as lendas, vai sendo colorida de pormenores e enredos que a imaginação popular constrói e reconstrói ao sabor dos tempos e dos desejos. Como a arte, que incessantemente refaz os sentidos da vida. 
Nesta festa da cereja, que já se comemora há mais de trinta anos, iremos ver uma das melhores exposições dos últimos anos do Nordeste transmontano.

Franchini
Curador / Artista Plástico
Assessor Cultural da Ordem dos Médicos
Membro da Anap- Assoc. Nacional Artistas portugueses
CATÁLOGO

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