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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Castanha chinesa enche Vinhais

1227 toneladas de castanha descascada entram na Cacovin.
O maior grupo produtor mundial de castanha, o American Lorain, de capitais chineses, tem vindo a misturar castanhas chinesas com a castanha transmontana, o que está a fazer descer substancialmente o preço da castanha produzida no nosso país e também a sua qualidade.
Em 2014 e 2015, a Cacovin Agroindústria (cooperativa de agricultores de Vinhais) recebeu pelo menos 19 remessas de castanhas da China. O total de certificados internacionais que entraram na Alfândega de Leixões foi de 19, num conjunto de 1227 toneladas de castanhas. 
O grupo chinês tinha adquirido uma participação maioritária (51%) na luso-francesa Minerve, que já detinha a unidade de produção em Vinhais. Deu como garantia a passagem de quotas às associações, um negócio também marcado pela polémica. 
Dos concelhos de Bragança e Vinhais, sai, todos os anos, 75% da produção de castanha em Portugal. Na região, são produzidas 15 mil toneladas, mas o número de soutos plantados cresceu muito nos últimos anos. 
É na castanha que o concelho de Vinhais tem uma das principais atividades económicas, mas a necessidade de ceder as quotas da empresa, que chegou a ser detida pela autarquia, pode estar a subverter as regras do mercado. 
A castanha, que em 2015 foi vendida a dois euros o quilo, desceu neste ano para os 0,70 euros. "Vivemos da produção da castanha, e a possibilidade de estar a ser introduzida castanha chinesa tem vindo a destruir o mercado e a descer a qualidade", diz ao CM um produtor.

Tânia Laranjo
Correio da Manhã

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