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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Município de Bragança quer abrir três novos museus na cidade

O Município de Bragança está, nesta altura, a preparar os projectos de, pelo menos, três museus. Além do Museu da Língua, de que muito se tem falado e que deverá ser instalado nos antigos silos da EPAC, está também a ser preparado o projecto do Museu Ferroviário, tal como a Brigantia avançou na semana passada e já na fase final está o Centro de Interpretação da Cultura Sefardita do Nordeste Transmontano, que deverá ser inaugurado no mês de Setembro.
Este espaço que pretende mostrar a influência da cultura judaica no distrito de Bragança, situa-se na rua Abílio Beça, ao lado do Centro de Arte Contemporânea, Graça Morais.

Para Susana Milão, coordenadora das equipas envolvidas no projecto expositivo, a unidade é inovadora no sentido em que estabelece uma relação directa entre o grupo de investigadores e uma perspectiva a partir do presente, com o contributo de artistas contemporâneos. “Não é um centro de interpretação que se baseia em recolhas de artefactos ou de património, é uma tradução da investigação que encontra ali uma ideia de espaço”.

Para a responsável, o terceiro piso do edifício acaba por ser o “mais emotivo do museu”. “O momento mais emotivo e apoteótico, que corresponde ao período da inquisição, onde existe não só o contributo da investigação, mas também de artistas e trazemos para o presente, para a contemporaneidade, uma visão da leitura histórica”, referiu ainda a coordenadora.

Já no primeiro piso do edifício haverá a maior concentração de informação, que segue duas narrativas, uma de contextualização histórica do processo em Portugal e outra mais particular, da região. Além deste espaço, haverá um outro edifício, na mesma rua que vai albergar um centro de documentação e um memorial sobre o tema.

 Quanto ao Museu Ferroviário, deverá ser instalado nos armazéns que serviram de abrigo às carruagens da estação terminal da Linha do Tua, que estão encerrados há mais de uma década.

 A requalificação está a ser preparada em conjunto com a Fundação Museu Nacional Ferroviário. A gestora de projectos desta fundação, Maria José Teixeira, refere que objectivo é valorizar as potencialidades da colecção disponível e da localização do edifício, sendo para isso necessário ampliar o espaço e dotá-lo das exigências de um museu dos dias de hoje. “Será criada uma estrutura que vai permitir aos visitantes ter, a partir do exterior do edifício, uma antevisão da colecção que estará exposta. Será também feito um investimento em conteúdos multimédia e vamos proceder à limpeza de toda a colecção. A colecção de Bragança mantém-se mas podem ser acrescentadas novas peças que possam enriquecê-la”, revelou a responsável.

Maria José Teixeira acrescenta ainda que a colecção que actualmente está em Bragança “é excelente”e está “em óptimo estado”. O Município de Bragança vai investir cerca de 500 mil euros na requalificação do espaço, de forma a permitir abrir as portas ao público.

Sara Geraldes/Olga Telo Cordeiro
Escrito por Brigantia

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