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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Academia das Ciências de Lisboa distingue investigação da BRAGANÇANA Paula Gonçalves, da Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP)

A tese de Paula Gonçalves tem como título “Characterization of organic facies and identification of potential source rocks in Jurassic sedimentary sequences of the Lusitanian Basin” e apresenta uma caracterização de rochas geradoras e a avaliação do seu potencial de geração de hidrocarbonetos em algumas das sub-bacias da Bacia Lusitânica.
Para o efeito, a investigadora realizou um estudo comparativo de quatro poços de sondagem, do qual resultou a recolhe e análise de 189 amostras (cuttings) através de técnicas de petrologia orgânica e geoquímicas para determinação do conteúdo e tipo da matéria orgânica dispersa nos sedimentos Meso – Cenozóicos (maioritariamente Jurássicos).

“A Bacia Lusitânica é uma das principais bacias sedimentares portuguesas e apresenta potencial para a geração e acumulação de hidrocarbonetos (rocha mãe, reservatórios e armadilhas petrolíferas). O registo sedimentar da Bacia Lusitânica, depositado entre o Triássico Superior e o fim do Cretácico (sobretudo durante o Jurássico), está associado com a abertura do Atlântico Norte. Do ponto de vista estratigráfico e sedimentológico esta Bacia já foi intensamente estudada, no entanto estudos sobre o tipo, o conteúdo e a maturação da matéria orgânica das suas rochas mãe ainda são escassos”, explica Paula Gonçalves no resumo da tese.

Desenvolvida no âmbito do Doutoramento em Geociências – Especialidade Petrologia e Geoquímica da Faculdade de Ciencias, o trabalho contou com a orientação de Deolinda Flores, Professora Catedrática e investigadora do  Departamento de Geociências, Ambiente e Ordenamento do Território da FCUP.

A primeira edição do Prémio Montepio, no valor de 10 mil euros (a dividir ex aequo por dois investigadores) e financiado pelo mecenato do Montepio Associação Mutualista, destinava-se a teses desenvolvidas nos anos letivos 2012/2013 e 2013/2014, na área das Ciências Exatas e Naturais. O galardão vai ser entregue no dia 7 de julho, no Salão Nobre da ACL.

Sobre Paula Gonçalves

Paula Alexandra Gonçalves nasceu em Bragança a 12 de janeiro de 1975 e é licenciada em Biologia e Geologia (ensino de) pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (1998), mestre em Vulcanologia e Riscos Geológicos pela Universidade dos Açores (2006) e doutorada em Geociências – especialidade de Petrologia e Geoquímica, pela Universidade do Porto e Universidade de Aveiro (2014). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Petrologia Orgânica, Palinofácies e Geoquímica Orgânica. Atualmente desenvolve investigação no Instituto de Ciências da Terra – Polo da Universidade do Porto.

in:up-pt

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