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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Quintanilha Rock, em Bragança, assume dimensão ibérica e passa a cobrar bilhete

O festival de verão que há 16 anos chama milhares de forasteiros à aldeia raiana de Quintanilha, em Bragança, assume este ano uma dimensão ibérica com bandas apenas portuguesas e espanholas e cobra bilhete, pela primeira vez.
 NOTA DE IMPRENSA
A praia do Colado, no rio Maças, que une Portugal e Espanha, continua a ser o "palco" deste evento que espera mais de seis mil festivaleiros, entre 07 e 09 de junho, numa zona de lazer e preservação ambiental em pleno Parque Natural de Montesinho.

O impacto ambiental foi uma das razões apontadas hoje, na apresentação pública do cartaz do festival, para a introdução de bilhetes com um custo de 10 euros para os três dias ou oito euros por dia, com campismo gratuito.
Leonor Afonso, da associação de jovens responsável pelo evento, a Articulado, explicou que se nota que "cada vez mais está a crescer o interesse por parte do público fora do distrito de Bragança, com reservas de bilhetes de pessoas que vêm do Porto".

"Queremos crescer, mas queremos crescer com cabeça, isto é: nós sabemos que temos um espaço limitado, temos de crescer à medida das condições que temos. Não podemos fazer uma coisa que depois não tenhamos condições e infraestruturas físicas para receber as pessoas", afirmou.

A organização garante que "foi difícil a decisão de, pela primeira vez, o festival ser pago", mas chegaram á conclusão de que mantê-lo de "forma gratuita é insustentável".

Um dos motivos apontado é o impacto ambiental, porque passam por ali, numa zona verde, em pleno Parque Natural de Montesinho, seis ou sete mil pessoas, o que obriga a organizar estruturas de limpeza.

Outra razão é a limitação do próprio o espaço e ainda angariar dinheiro para a associação "deixar algum contributo, fazendo parcerias com a junta de freguesia, com a Associação Protetora Amigos do Maças, no sentido de deixar alguma coisa visível para melhorar as condições de vida da comunidade".

O festival é também um momento de promoção da gastronomia regional com ofertas apenas à base dos produtos e pratos locais e assume-se, este ano, como ibérico com um cartaz constituído por 17 bandas, nove portuguesas e oito espanholas.

Os portugueses Capitão Fausto encabeçam a animação lusitana que conta também com Plus Ultra, Pista, Cave Story, Stone Dead e Galgo.

Do outro lado da fronteira chega o "surf garage" dos madrilenos The Parrots, assim como os Juventud Juché, Baywaves, Tigres Leones, Mahalo e Slien Tango.

Uma das novidades reporta-se aos concertos durante a tarde no palco instalado no lado espanhol do rio Maças, com atuações dos portugueses The Sunflowers e dos espanhóis Yawners e Sorry Kate.

A Câmara de Bragança apoia com cinco mil euros o orçamento que "anda por volta dos 30 mil euros", segundo a organização.

O presidente Hernâni Dias salientou que o município "nunca se alheia de iniciativas que visam promover o território e neste caso particular, sendo um evento ibérico, com os jovens que virão dos dois lados da fronteira, é um evento que deve merecer atenção e deve ser apoiado".

O autarca realçou que o envolvimento da Câmara "é uma forma de dinamizar a própria freguesia, ajudar a associação Articulado no desenvolvimento desta atividade, que se insere também naquilo que é a política municipal de apoio à comunidade estudantil e juvenil".

HFI // JGJ
Lusa/Fim

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