Foi funcionário adjunto do comissariado de Instrução Primária de Lisboa, director do «Instituto João de Deus» e professor de instrução primária, em Freixo de Espada à Cinta.
Era natural de Bragança, onde nasceu pelos anos de 1845; filho de Firmino de Morais e de D. Ana Ferreira. Faleceu em Lisboa a 21 de Dezembro de 1919.
Escreveu: Dialecto mirandês. Lisboa, 1898, Imp. de Libânio da Silva. 8.° de LXXXIV págs., onde vem compreendida a «Gramática mirandesa» e 108 págs. com o Dialecto. Contém ainda o retrato do autor, um mapa a cores da região mirandesa onde se fala este dialecto e gravuras da Senhora do Naso, do castelo de Miranda do Douro, da Sé Catedral, costumes mirandeses, dança mirandesa dos «Paulitos» e suas notas musicais, com a competente descrição histórica referente a todos estes assuntos.
José Leite de Vasconcelos, nos seus Estudos de filologia mirandesa, vol. I, pág. XII, faz mui desfavorável apreciação do Dialecto mirandês, criticando severamente o seu autor.
Albino de Morais traduziu para espanhol a Cartilha maternal de João de Deus, propagando-a largamente pelo país vizinho, merecendo o seu trabalho grandes louvores e larga apreciação de quase toda a imprensa portuguesa.
Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança
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