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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Binómio conservação da natureza e caça em destaque na inauguração do maior certame cinegético do país

A Secretaria de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos, presidiu esta sexta-feira à inauguração oficial da Feira da Caça e Turismo.
Acompanhada dos responsáveis máximos da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros e da Federação das Associações de Caçadores da 1ª Região Cinegética (FACIRC), a governante reconheceu a importância do setor da caça na economia e conservação da biodiversidade.

“Se mais de 90% do território de Portugal Continental está ordenado, conclui-se sobre a importância desta atividade não só para a economia local, como para o maneio dos habitats e daquilo que é toda a pirâmide e cadeia de valor que a ela está associada”, referiu Célia Ramos, para quem uma gestão baseada na proximidade, em vez de uma gestão central, “é o futuro”.

É no âmbito futurista que o Presidente da Câmara Municipal, Duarte Moreno, defende que “um território como este, classificado como Geopark Mundial da UNESCO, tem na Natureza um dos seus principais ativos e tem sempre de privilegiar a conservação florestal, manter ao máximo a paisagem natural que dá beleza e, também é geradora de mais valias económicas não só ao nível do turismo como da produção.”

Para tal, e aproveitando a revisão aos Planos Regionais de Ordenamento Florestal, o autarca defende a proteção da flora autóctone no Nordeste Transmontano, “ao contrário do que atualmente acontece, onde são consideradas como prioritárias várias resinosas, que oferecem perigos diversos. Desde logo com o aumento do risco de incêndios, dado que falamos de árvores com elevados índices de combustão, a que acrescentamos a quebra de alimentação para as espécies cinegéticas que têm precisamente nesta inversão do seu habitat o maior perigo de extinção e não na caça como muitas vezes, erradamente, se procura justificar a diminuição de indivíduos.”

Duarte Moreno apelou a uma maior responsabilização na defesa da floresta contra incêndios, no sentido de ser “promovida uma gestão florestal eficaz, produtiva e de conservação da Paisagem”, dando como exemplo “a Serra de Bornes, onde os Baldios sob Regime Florestal não é alvo de uma ação de gestão pelo Estado há vários anos. Se é urgente fazê-lo? Já ontem era tarde, sob pena de num qualquer verão perdermos o ‘pulmão de Macedo de Cavaleiros’, perdermos uma 

bela paisagem e colocarmos em perigo todas as populações animais e humanas que habitam naquela área.”

O Presidente da FACIRC, Fernando Castanheira Pinto, destacou a relação da caça e natureza, dando como exemplo o trabalho desenvolvido na Serra de Bornes, “onde ao mesmo tempo que temos um cercado de corços onde fazemos experiências com as universidades e associações, estivemos ontem e  vamos estar amanhã, sábado".


Nota de Imprensa da CM Macedo de Cavaleiros

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