Integrar a caça, o turismo e todos os recursos endógenos para desenvolver o território.
Foi a ideia lançada ontem por Célia Ramos, Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, na abertura da XXI Feira da Caça e do Turismo de Macedo de Cavaleiros.
“Neste momento temos de trabalhar em conjunto. Há uma nova cultura que integrada não setorial e, nestes territórios, mais importante do que pensar em desenvolver uma única dimensão dos nossos recursos, é ver as suas múltiplas facetas, quer a do geoparque, biodiversidade, cultura, saber-fazer e etnografia. Portanto, é com base nessa diversidade de produtos que nós conseguiremos, certamente, afirmar estas áreas tão distintas por todo o nosso Portugal e, a partir dai, ter esperança de que as coisas vão ser melhor aproveitadas e vão criar mais riqueza.”
O presidente do município de Macedo de Cavaleiros aproveitou para apelar à representante do governo central que, no âmbito ordenamento florestal, se dê preferência às árvores autóctones da região, mais resistentes ao fogo e com maior valor comercial do que espécies resinosas. Célia Ramos deixa antever um caminho nesse sentido.
“Em discussão está um pacote florestal que já foi a discussão pública e que pode ser consultado, pacote este que vai apresentar e mostrar o que são algumas medidas sobre aquilo que é uma floresta que apelido como mais amiga dela própria, mais autóctone e mais sustentável.”
Também o presidente da Federação das Associações de Caçadores da 1ª Região Cinegética aproveitou para dizer à governante que gostariam de ver o dinheiro das taxas pagas pelos caçadores sejam empregues no setor, e que haja mais fiscalização. Reivindicações repetidas há vários anos e ainda não atendidas, no entender do dirigente.
Escrito por ONDA LIVRE
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(Henrique Martins)
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