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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Confederação da Agricultura contra privatização da água

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) afirmou que está contra a privatização do recurso água, considerando que tal leva ao seu encarecimento para uso agrícola.
“Somos contra a privatização do recurso ‘água’ e a privatização à larga escala da gestão do recurso água”, disse o dirigente da CNA João Dinis, à saída da reunião com o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, em Lisboa.

O responsável frisou que “a água é um bem público de enormíssima importância para a vida das pessoas e para a agricultura” e que o custo da água para rega “tem de ser muito baixo”.

“Não houve uma clarificação da parte do senhor ministro, além de dizer que é necessário ter [água] e que a água continua a ser muito barata para uso agrícola (…). O ministro do Ambiente contrapôs dizendo que se tem de ter muito cuidado com o gasto de água por ser um bem escasso”, relatou.

João Dinis reforçou que com “a mercantilização do bem público água” corre-se o risco de encarecimento deste recurso para uso agrícola.

Na reunião com o ministro do Ambiente, João Dinis disse que também abordou as questões das alterações climáticas e do mercado dos carbonos.

“Constatámos que já está a haver alguma transferência de fundos do Ministério do Ambiente e do Orçamento do Fundo Ambiental para o Programa de Desenvolvimento Rural 2020, que é da tutela do Ministério da Agricultura”, disse.

O responsável disse que perguntou ao ministro “se há um plano B”, ou seja, o que fará o ministério se “não vier” a verba superior a 100 milhões de euros que está “prevista no seu orçamento e que deve vir destes fundos dos carbonos”.

“O senhor ministro dirá que o Orçamento do Estado terá de responder também a esse problema se esse problema se colocar”, disse, acrescentando que “há um plano B, mas é insuficiente” e que “é errado e um perigo mercantilizar-se também o mercado dos carbonos”.

“A mercantilização dos carbonos está a caminho de dar mau resultado, já deu, porque está sujeita à especulação e certamente vai dar pior, porque o novo Presidente dos Estados Unidos [Donald Trump] já foi pôr em causa todos os acordos que subscreveram nesta área do controlo dos carbonos e das alterações climáticas”, disse.

João Dinis alertou para o facto de não se saber qual o valor que tal mercado vai ter, uma vez que a política anunciada pelo novo Presidente dos Estados Unidos é a da liberalização completa.

O ministro do Ambiente não prestou declarações no final da reunião.

in:sapo.pt

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