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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Carlos Guerra, pelo PS, é "um homem de coragem que decidiu sair do sofá para abraçar” o concelho de Bragança

O presidente da Federação Distrital de Bragança do PS, Carlos Guerra, decidiu avançar para a corrida autárquica à Câmara da capital de distrito com a promessa de que cumprirá o mandato “seja qual for o resultado”.
O PS foi afastado pelo PSD do poder autárquico em Bragança há 20 anos, tendo liderado o município durante dois mandatos, entre 1989 e 1997.

Um ano depois de ter assumido a distrital do partido, Carlos Guerra foi apresentado, pelo presidente da concelhia do PS, Luís Silvestre, “como um homem de coragem que decidiu sair do conforto do sofá para abraçar” a candidatura à Câmara de Bragança.

Carlos Guerra tem 61 anos, é arquiteto e um nome conhecido na região por ter sido diretor do Parque Natural de Montesinho e da Direção Regional de Agricultura, e por ter chegado à presidência nacional do então Instituto da Conservação da Natureza (ICN).

Fez assessoria e auditoria ambiental em diversos planos e projetos nas áreas do Ordenamento do Território, Ambiente e Ecoturismo em Portugal, Moçambique e Guiné-Bissau, e nos últimos anos tem estado ligado ao projeto de reativação da exploração mineira do ferro de Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança.

A candidatura à Câmara é encarada como “um desafio difícil, mas não impossível”, e o candidato diz-se disposto “a conduzir um projeto autárquico que ultrapasse o arranjo de rotundas e lancis e que devolva a Bragança alguma da centralidade que já teve”.

Carlos Guerra reside em Bragança e quer colocar a capital de distrito a liderar “a articulação e criação de sinergias entre os diferentes municípios” para projetor o potencial de toda a região.

O candidato socialista considera que quem lidera a autarquia com o nome do distrito deve ter “um papel importante na articulação” de toda a região e não “olhar apenas para o próprio umbigo” ou “estar sentado à espera de soluções”.

“É inaceitável que um distrito com tanto potencial tenha tantos problemas. Há um grande problema de articulação e criação de sinergias entre os diferentes municípios”, defende, acrescentando que o atual presidente, o social-democrata Hernâni Dias, “não tem tido esse papel”.

Para Carlos Guerra, vai ser travada nestas autárquicas “uma luta entre projetos”. O socialista demarca-se também do atual presidente, a cumprir o primeiro mandato, na estratégia transfronteiriça.

“Não vai haver desenvolvimento económico em Bragança enquanto a autoestrada entre Quintanilha e Zamora (Espanha) não estiver concluída”, defende, afirmando que “é uma questão de a negociar com Bruxelas” e que esta ligação “é prioritária” por que faz parte de uma rede europeia de estradas.

Já os executivos sociais-democratas têm assumido a reivindicação da ligação de Bragança a Puebla de Sanábria, reforçada agora com a construção de uma estação do comboio de alta velocidade espanhol nesta zona da fronteira.

“Faz sentido olharmos para norte, mas aquela sobre a qual pode residir um projeto bem planeado é a ligação a Zamora”, considera.

O candidato lamenta “a perda de influência” de Bragança e aponta que “nos anos de 1960, se não era o primeiro, era o segundo eixo territorial” da região transmontana, enquanto agora “é o quarto, depois de Vila Real, Mirandela e Valpaços”.

in:24.sapo.pt

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