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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Com 80% do país a atravessar uma seca severa a agricultura em Trás-os-Montes vai registar quebras acentuadas na produção

Com cerca de 80% do território nacional a atravessar um período de seca extrema, na região transmontana isso pode significar quedas acentuadas na produção. A falta de chuva está a deixar os agricultores apreensivos.
Prejuízos na agricultura é o que os produtores e entidades responsáveis pelo sector agrícola temem face ao período de seca que o país, sobretudo a região interior, está a atravessar.
Temperaturas extremamente elevadas, falta de precipitação e incêndios, podem significar para uma crise no sector agrícola.
Vítor Teixeira, presidente da Associação de Agricultores do Nordeste Transmontano, está preocupado com a situação. “É óbvio que vamos ter frutas com calibres mais pequenos. A azeitona não tarda começa a cair e vamos ter muito menos produção do que prevíamos. As uvas têm vagos pequenos, maturações desequilibradas. Se chover nos próximos dias, pode ser que as maturações consigam vir como é normal e as uvas tenham algum sumo na altura da vindima. Contudo, acho que a produção não vai ser dentro do que é normal,” explica. 
Emanuel Baptista, da Associação dos Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD), teme os prejuízos que a seca pode trazer para o sector do azeite, um dos principais motores económicos da terra quente. “Se não chover durante o próximo mês, os efeitos vão-se reflectir na azeitona que pode começar a cair ao chão e a que fica na árvore não cresce. Vai haver efeitos no rendimento do azeite na extracção e consequentemente no preço de mercado”, esclarece.
Empresária agrícola na zona da Vilariça, Catarina Martins, diz que não é afectada directamente pelo problema da seca no que respeita à qualidade dos produtos graças ao sistema de regadio, mas que afecta “os rendimentos dos produtores porque os custos de produção disparam automaticamente devido ao uso de um maior caudal de água.”
Conforme os especialistas, se não chover durante o próximo mês as produções agrícolas no Nordeste Transmontano vão registar uma quebra significativa, que vai afectar um dos principais sectores económicos desta região.
Perante estes sinais de alarmantes da seca severa, o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, adiantou que o Governo vai activar a Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Efeitos da Seca. Segundo o que o secretário de estado confirmou à TSF, vai ser “elaborado um plano de contingência para enfrentar a seca e evitar consequências mais graves a meio do verão.” 

Escrito por Brigantia/ Foto: ACRA-EC

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