Separadas por pouco mais de 25 quilómetros, as populações de Alfândega da Fé e de Vila Flor dividem os dias da semana em que podem ir ao banco.
Às segundas, quartas e sextas-feiras os funcionários do Millennium BCP abrem as portas da dependência de Alfândega e, às terças e quintas-feiras, a de Vila Flor. O projeto-piloto do banco visa a redução de horários e a partilha de recursos entre sucursais com baixo volume de negócios, para evitar o encerramento de portas. "Embora seja uma instituição privada, tem uma responsabilidade social.
No nosso território, há muitos idosos, e não usam o computador e a internet para movimentar a conta. É um erro. Ainda por cima, a decisão foi feita nos últimos dias da campanha eleitoral, sem terem comunicado às autarquias e sem uma reunião prévia", lamenta Berta Nunes, presidente da Câmara de Alfândega da Fé. "Devia haver uma captação mais agressiva de clientes. Qualquer dia, fecham em metade do país e o despovoamento continua", conclui a autarca.
Em Vila Flor, a indignação é a mesma. "Informaram-nos por carta. Nós podemos precisar do banco e temos que esperar", diz Miguel Bragança, comerciante. "As pessoas das aldeias aproveitavam a deslocação à feira e iam ao banco. Agora, têm que gastar mais em viagens e fica menos para as compras", exemplifica Amílcar Cordeiro.
E em Argozelo, Vimioso, a dependência, que já só abria à quinta-feira, fechou de vez.
Ao CM, o Millennium explica que "é importante a presença física, mas é necessário o ponto de equilíbrio". O banco está em remodelação desde 2012 e já fechou 200 balcões no país.
Tânia Rei
Correio da Manhã
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