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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Nova associação nasce em aldeia transmontana de Parambos

Um almoço com produtos exclusivamente da terra foi a inspiração para a criação de uma nova associação em Trás-os-Montes que se propõe mostrar que é possível ser sustentável e defender o ambiente a partir de práticas tradicionais.
A ALDEIAVERDE- Associação Ambiente, Património e Cultural nasce na aldeia de Parambos, em Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, com cerca de 200 habitantes com a ambição de "salvaguardar o ambiente, o património e a cultura local" e "ser voz ativa e interveniente para alcançar a sustentabilidade do território em que está inserida".

A partir desta aldeia transmontana, os membros da associação querem mostrar que, com as práticas tradicionais, nomeadamente ligadas à agricultura, é possível ser sustentável e proteger o ambiente, mas também recuperar património e tradições, como contou à Lusa Casimiro Helder Seixas, membro da ALDEIAVERDE.

Segundo disse, este processo começou "há quatro ou cinco anos", quando um grupo de pessoas com ligação à aldeia decidiu fazer "um almoço sustentável com base na recolha de produtos agrícolas só da região".

A iniciativa envolveu também a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, à qual têm ligação alguns dos membros, e "ficou lançada a semente para a criação da associação" que foi legalizada em agosto e vai ser apresentada publicamente, em Parambos, no sábado.

Um dos objetivos é "tornar a aldeia sustentável, proteger a região a nível ambiental e contribuir para que a pegada de carbono seja o mais curta possível", o que os elementos desta associação acreditam poder ser feito com produtos da região, sem pesticidas, criando condições para melhorar a produção.

Elaborar e acompanhar projetos de reflorestação com plantas autóctones está também nos objetivos da nova associação, assim como intervenção na área do património tradicional como a reabilitação de pombais tradicionais.

As práticas tradicionais da aldeia são em si mesmas amigas do ambiente, como salientou Casimiro Helder Seixas.

A apresentação oficial será feira, no sábado à tarde, no salão multiúsos da aldeia, com uma sessão em que serão abordadas alguma das temáticas com a presidente da associação, Vânia Seixas, o presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, João Gonçalves, e as especialistas em Ambiente, Margarida C. Marques, e em Património e Cultura, Otília Lages.

O programa da cerimónia inclui ainda um concerto na Igreja de Parambos.

Agência Lusa

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