No tomo II, pág. 448, destas Memórias demos notícia das máquinas de destilação de vinho para o fabrico de aguardente criadas em Alfândega da Fé, Armoniz, Babe, Baçal, Bouça, Bragança (três), Brunhosinho, Carção, Gimonde, Quadraçal, Nozedo de Baixo, Rego de Vide, Vale de Gouvinhas, Vilar (quintas do), freguesia de Milhão e Vilarinho das Azenhas.
Agora apontamos mais as seguintes, constantes de documentos existentes no Museu Regional de Bragança, maço Correspondência especial do Governo Civil, convindo porém advertir que nestes documentos aparecem, referentes à máquina do mesmo povo, algumas vezes duas ou mais licenças para a sua criação, concedidas a indivíduos diferentes em épocas diversas.
Trata-se de estabelecimentos que passavam a outros donos, na maior parte dos casos, e também, às vezes, de outros diversos que houve na mesma povoação.
Estes aparelhos chegavam a destilar nove pipas de vinho de vinte almudes (quinhentos litros) por dia. O mapa adiante junto dá ideia da colheita vinícola no concelho de Bragança, advertindo que não será de mais supô-lo minguado um terço da realidade, dada a relutância do povo em dizer a verdade nestes casos com receio do fisco, pois crê sinceramente nunca ser para bem da grei que o governo colhe informações neste sentido.
Mostra ainda mais a influência das máquinas de destilação no desenvolvimento da cultura vinícola e na solução da crise de então (pletora viniácia), convertendo-a em álcool, solução que é ainda hoje a verdadeira e eficaz, em vez de andarem p’r’aí a moer-nos a paciência com panaceias quiméricas.
É consolador ver a marcha ovante do regionalismo, penhor do ressurgimento nacional. Publicam-se monografias, desenterram-se documentos, esquadrinham-se ruínas de civilizações extintas, fundam-se museus, erguem-se cruzeiros, pelourinhos artísticos ou históricos, restauram-se monumentos e clama-se pela conservação dos existentes; arquivam-se modalidades etnográficas, folclóricas, indumentais, linguísticas e proverbiais; trabalha-se, enfim, mas não basta.
É necessário regressarmos à vida genuinamente portuguesa, à vida filha de todos os factores que a nossa terra pode fornecer, a essa vida que imprime carácter e fixa o tipo rácico com ideias próprias e finalidade lógica, orientada num plano a realizar, do contrário dissolvemo-nos no anonimato equivalente da não existência.
Não bastava a epidemia da moda acorrentada à estrangeiromania que nos desnacionaliza na indumentária, na linguagem e no mais, e vem agora a moda pseudocientífica a inspirar nos nossos intelectuais, sob a cor de higiene e profilaxia médica, berratas contra o vinho!
Pobres tontos!... Não vêem que essa ciência não é a verdadeira, mas sim a falsa; a que franceciza, germaniza, britaniza, americaniza; a que fala os seus interesses comerciais e nacionais, no intuito de nos arrastar atrelados à carroça das suas conveniências...
Realmente, outra coisa não é a lei-seca dos americanos, o seu imperialismo económico, a chiadeira contra o vinho e a aguardente; e outra coisa não são essoutras bravatas que surgem por toda a parte como tortulhos em montureira.
Mas o alcoolismo, com todo o seu cortejo de funestas consequências, atrofiando e aniquilando mental e fisicamente?!...
Deixemo-nos de lérias. A nossa bagaceira está longe de ser álcool e o vinho tem apenas o suficiente graduado pela sábia natureza em ordem à nossa conservação.
Podem objectar-nos que aquele beberrão morreu intoxicado na flor da vida e aqueloutro no meio de sofrimentos horrorosos. É possível; mas condenemos o excesso e não o uso moderado. Evitemos a estultícia dos parvos condenados por Horácio que, querendo evitar um vício, caem noutro oposto.
Quantos hão morrido de lautas ceias, de demasias alimentícias dos melhores pitéus, e todavia ninguém condena por isso os bons petiscos.
Quantos bêbados crónicos como o Fraga, de França, a Come la Xixa, de Bragança, o M. dos Avantos e tantos e tantos outros que tu, leitor, conheces e nós poderíamos citar, chegaram aos noventa anos.
E a cafeína e a teína não são dois autênticos venenos, que aniquilam e matam após torturas indescritíveis?
Que marmanjos!... Para dar vazante à sua expansão comercial e industrial, condenam o vinho que é um produto natural doseado pela natureza, sem artifícios deletérios, e impingem-nos cerveja, conhaque, absinto, rum, uísque e quejandas mistelas essencialmente baseadas neles! E nós tão parvos que vamos na fita arrastados pela lambugem...
Cuidado; que essa tal cantata, envernizada de científica, como a pitonisa de que Demóstenes acautelava os gregos, ciengermaniza, cienbritaniza, cienamericaniza.Mente à sombra da ciência, como aquela mentia à sombra da religião, a fim de chegar a brasa à sua sardinha.
Fiquem-se muito embora com o seu chá, com o seu café, com as suas beberragens contrafeitas, já que mais lhe não deu a natureza, mas não desdenhem, como a raposa da fábula, dos belos cachos a que não podem chegar, que nós bem estamos com o nosso vinho, porque é sangue de Cristo, porque bonum vinum laetificat cor hominis, porque in vino veritas, porque nunc vino pellite curas, porque foi sempre considerado medicinal em todos os tempos.
Então o vinho, que criou essa raça forte expulsadora dos mouros, descobridora de novos mares e de novos mundos, que criou os Gamas, os Albuquerques, os Cabrais, os Castros fortes e «outros em quem poder não teve a morte», ia agora produzir efeitos contrários?! Não acrediteis portugueses, pelo menos os que vos dizeis regionalistas, porque é artimanha dos que tentam avançar à nossa custa, desnacionalizando-nos, aniquilando a nossa vida económica, impingindo-nos em câmbio as suas beberragens lotadas de científicas.
Com o açúcar fizeram o mesmo e só pararam desde que aniquilaram a nossa apicultura, o nosso mel, incomparavelmente superior a toda a melaçada das partes di lá.
E então com o algodão?! Desembestaram a enfiarmo-lo pelos olhos dentro por uma tuta-e-meia e, desde que acabaram com a cultura do nosso linho tão delicioso, tão bom, tão salutar, tão poético, do nosso linho mil vezes superior a quantos algodões possa haver, é o que se vê: levam-nos coiro e cabelo.
O mesmo fizeram com as ervagens medicinais, levando-nos a esquecer as virtudes das que temos ao pé-da-porta para nos impingirem, a peso de oiro, as suas, não mais eficazes, e levando os médicos que os acreditam ao mesquinho papel de quase meros caixeiros de consignações de ervanária e seus preparados.
Eia, pois, portugueses, ao menos os que vos dizeis regionalistas: regressemos aos moldes que a natureza da nossa terra nos talhou, sob pena de aniquilamento.
Na sericicultura e na viticultura está a vida económica da região bragançana, por isso lhe consagramos particular atenção.
Abreiro – Por resolução do Conselho de Distrito de 16 de Março de 1863 foi autorizado Pedro Monteiro Lopes a montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente na freguesia de Abreiro, concelho de Mirandela.
Alfândega da Fé – Na sessão de 25 de Novembro de 1869 foi autorizado Manuel Joaquim de Oliveira, de Lagoaça, a instalar uma máquina de destilação de vinhos para aguardente no sítio de Trás-do-Lagão, concelho de Alfândega da Fé.Havia ali mais duas: uma fundada em 1862 e outra em 1874.
Babe – Por ofício do governador civil ao administrador do concelho, datado de 15 de Junho de 1878, foi-lhe comunicado que Sebastião José Ferreira, de Babe, e António José Lopes, de Bragança, têm licença para montar, como requereram, uma máquina de destilação de vinho para aguardente.
Baçal – Na sessão do Conselho de Distrito de 19 de Novembro de 1867 foi autorizado Luís Aparício Dias Mendes Saldanha, de Bragança, a estabelecer uma máquina de destilação de vinho para aguardente em Baçal, concelho de Bragança. Devemos notar que já aqui havia outra fundada em 1861.
Barrabás. Ver adiante Pombal.
Bemposta – Em Março de 1879 foi autorizado, por despacho do governador civil do distrito de Bragança, José António de Campos a montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente em Bemposta, concelho do Mogadouro. Havia já outra instalada em 1874.
Bragança – De um ofício do governador civil do distrito de Bragança ao administrador do concelho, com data de 12 de Setembro de 1878, consta estar concluído o processo para Manuel Lopes dos Santos, de Bragança, montar uma máquina de destilação de vinho na quinta do Silva, subúrbios desta cidade.
– Em ofício de 27 de Abril de 1878 comunica o governador civil ao administrador do concelho que António José Lopes, residente em Bragança, tinha licença para montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente «ao sul do largo, que fica entre as extremidades das ruas denominadas Portas da Cadeia e Moreirinhas, próximo ao rio Fervença».
– Houve outra máquina de destilação de vinho para aguardente na quinta de Afonso Rodrigues de Paula, junto à ponte do rio Sabor em 1878.
Esta quinta pertence hoje à viúva D. Guilhermina Teixeira.
– Na sessão do Conselho de Distrito de 16 de Março de 1872 obteve licença Bernardino José Pires, de Bragança, para estabelecer uma máquina de destilação de vinho no sítio da Boavista, limite desta cidade.
Carção – Em ofício de 20 de Maio de 1878, dirigido pelo governador civil ao administrador do concelho, diz-lhe estar concluído o processo para João António Lopes, de Carção, poder montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente nesta povoação. Havia outra fundada em 1866 na rua dos Pereiros.
Carviçais – Luís Ferreira Salgado, de Carviçais, foi autorizado em 1876 a montar uma máquina de destilação de vinhos para aguardente no sítio da Fonte do Prado.
Castanheiro – Em 1866 foi concedida autorização a Casimiro António Ribeiro da Silva, do Castanheiro, concelho de Carrazeda de Ansiães, para instalar uma máquina para destilação de vinho.
Castelo Branco – Por resolução do Conselho de Distrito de 10 de Março de 1866 foi autorizado António José de Oliveira, de Lagoaça, a montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente na povoação de Castelo Branco, concelho do Mogadouro.
Castro Vicente – Por igual resolução e na mesma data foi concedida licença a Francisco Manuel Cordeiro, de Castro Vicente, para instalar uma máquina de destilação de vinho para aguardente na quinta de Santa Ana, limite da referida povoação.
Chacim – Em ofício de 7 de Março de 1878 comunica o governador civil ao administrador do concelho que António Augusto Ribeiro, de Chacim, obteve licença para estabelecer uma máquina de destilação de vinho para aguardente na referida povoação.
Coelhoso – Em Novembro de 1880 foi autorizado Afonso Martins, de Paçó de Outeiro, concelho de Bragança, a montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente em Coelhoso, do mesmo concelho.
Edral – Em 1866 foram autorizados João Ribeiro e João Gonçalves a estabelecerem uma máquina para destilação de vinho em Edral, concelho de Vinhais.
Ervedosa – Foram autorizados por resolução do Conselho de Distrito de 10 de Março de 1866 João Manuel Adão Branco, de Vassal, concelho de Valpaços, e Luís dos Reis Pinheiro, de Ervedosa, a instalarem uma máquina de destilação de vinho para aguardente no sítio da Ribeira de São Nicolau, limite de Ervedosa.
Freixiel – Por resolução do Conselho de Distrito de 26 de Abril de 1864 foi autorizado Eduardo António de Almeida, de Freixiel, a montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente na mesma povoação.
– Por alvará de 10 de Março de 1876 foi concedida licença a António Joaquim Ferreira Henriques, de Freixiel, concelho de Vila Flor, para montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente na mesma povoação.
Gimonde – Na sessão do Conselho de Distrito de 29 de Dezembro de 1866 foi autorizado Manuel Maria Martins, de Palácios, a montar uma máquina para destilação de vinho em Gimonde, concelho de Bragança. Já aqui havia outra fundada em 1858.
Grijó – Em 1866 foi autorizado Carlos António de Miranda, de Grijó, a estabelecer uma máquina de destilação de vinho para aguardente na sua povoação. Deve tratar-se de Grijó de Vale Benfeito.
Horta da Vilariça – Na sessão do Conselho de Distrito de 28 de Janeiro de 1869 foi autorizado Manuel António da Costa Guimarães, de Guimarães, a montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente na quinta da Formiga, freguesia da Horta da Vilariça.
Lamalonga – Por resolução do Conselho de Distrito de 15 de Janeiro de 1864 foi autorizado José António de Morais, de Lamalonga, a estabelecer uma máquina de destilação de vinho para aguardente na mesma povoação, concelho de Macedo de Cavaleiros.
Meireles – Na sessão do Conselho de Distrito de 24 de Novembro de 1863 foi autorizado Daniel Gonçalves Seixas a estabelecer uma máquina de destilação de vinho para aguardente na povoação de Meireles, concelho de Vila Flor.
Milhão – De um ofício do governador civil ao administrador do concelho, datado de 12 de Setembro de 1878, consta estar concluído o processo para Domingos Manuel Pires, de Bragança, poder montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente na povoação de Milhão, concelho de Bragança.
Mirandela – Na sessão do Conselho de Distrito de 24 de Novembro de 1863 foram autorizados Francisco Manuel Teixeira e seu irmão Manuel Maria Teixeira a estabelecerem uma máquina de destilação de vinho para aguardente na rua do Toural, em Mirandela.
– Em ofício de 28 de Março de 1878 do governador civil para o administrador do concelho diz-lhe que Augusto Emílio Pastor, de Mirandela, tem licença para montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente na travessa de São Cosme, daquela vila.
Moncorvo – Em 1869 foi autorizado Manuel António da Costa Guimarães a estabelecer uma máquina para destilação de vinho na quinta da Formiga, concelho de Moncorvo.
Igual licença obteve em 1871 António Caetano de Oliveira, de Moncorvo, para montar outra no sítio da Corredoura, da mesma vila.
Murçós – Por resolução do Conselho de Distrito de 3 de Novembro de 1864 foi autorizado Bento José Gomes, de Jou, concelho de Valpaços, a montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente no sítio da Quinta, limite de Murçós, concelho de Macedo de Cavaleiros.
Navalho – Por resolução do mesmo Conselho de 23 de Junho de 1864 foi autorizado Domingos António Machado, de Abreiro, concelho de Mirandela, a montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente no sítio de Frieira, limite de Navalho, concelho de Mirandela.
Nunes – Na sessão do Conselho de Distrito de 20 de Dezembro 1865 foi autorizado Francisco Martinho, de Edrosa, a montar uma máquina de destilação de vinho no sítio de Penouços, limite do lugar de Nunes, concelho de Vinhais.
Paçó de Outeiro – Por alvará de 13 de Junho de 1871 foi concedida licença a Afonso Martins para montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente em Paçó de Outeiro, concelho de Bragança.
Parada – 14 de Agosto de 1872 foi autorizado Afonso Martins a estabelecer uma máquina para destilação de vinho para aguardente em Parada, bairro do Caniçal, concelho de Bragança.
Paradela – Na sessão do Conselho de Distrito de 12 de Dezembro de 1863 foi autorizado Romão Franqueira a estabelecer uma máquina de destilação de vinho para aguardente em Paradela, concelho de Carrazeda de Ansiães.
Peredo – Por resolução do Conselho de Distrito de 15 de Janeiro de 1864 foi autorizado António Joaquim Lopes, de Azinhoso, a montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente em Peredo, concelho de Macedo de Cavaleiros.
– Na sessão do Conselho de Distrito de 10 de Março de 1866 foi autorizado José Caetano Romão de Meneses e Melo, de Vale Pereiro, concelho de Alfândega da Fé, a montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente em Peredo, concelho de Macedo de Cavaleiros.
– Manuel Maria Doutel, dos Olmos, concelho de Macedo de Cavaleiros, foi autorizado a estabelecer uma máquina de destilação de vinho para aguardente na povoação de Peredo, como consta da carta do governador civil do distrito de 26 de Julho de 1877.
Pombal – Por resolução do Conselho de Distrito de 6 de Dezembro de 1866 tiveram licença António de Noronha Botelho de Magalhães e Manuel de Sousa, do lugar do Amieiro, concelho de Alijó, para montarem uma máquina de destilação de vinho para aguardente na quinta de Barrabás, limite da povoação do Pombal, concelho de Carrazeda de Ansiães.
– Em 1866 foram autorizados o padre Joaquim da Veiga Martins, da Samorinha, e António Lopes Ribeiro, de Carrazeda de Ansiães, a estabelecerem uma máquina de destilação de vinho para aguardente no Pombal, concelho de Carrazeda de Ansiães.
Rabal – Por resolução do Conselho de Distrito de 17 de Outubro de 1866 foi autorizado Joaquim José de Barros, de Bragança, a estabelecer uma máquina de destilação de vinho para fabrico de aguardente em Rabal, concelho de Bragança.
Rebordelo – Em 1876 teve licença Manuel Maria Martins, de Rebordelo, para estabelecer uma máquina de destilação de vinho no sítio da Calçada, limite da mesma povoação.
Rio Frio de Outeiro – Por ofício do governador civil ao administrador do concelho de 12 de Setembro de 1878 consta estar concluído o processo para Bernardino José Pires, de Bragança, montar uma máquina de destilação de vinho em Rio Frio de Outeiro, deste concelho.
Samões – Em 1873 obteve licença José Aurelino de Morais para estabelecer uma máquina de destilação de vinho para aguardente no sítio do Barracão, limite de Samões, concelho de Vila Flor. Idêntica licença obtivera em 1865.
Seixo de Manhoses – Em 1874 foi concedida licença a Augusto dos Santos Moutinho, de Seixo de Manhoses, concelho de Vila Flor, para montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente.
Sendim (concelho de Miranda do Douro) – Manuel Joaquim de Oliveira, de Sendim, foi autorizado a montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente nesta povoação, segundo consta da carta do governador civil do distrito de 6 de Agosto de 1877.
Serapicos – A 4 de Maio de 1872 foi autorizado António Manuel de Oliveira a estabelecer uma máquina de destilação de vinho para aguardente em Serapicos.
Sesulfe – Por resolução do Conselho de Distrito de 15 de Setembro de 1864 foi autorizado Inácio Bernardino de Almeida, residente em Vale de Pradinhos, a montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente em Sesulfe, concelho de Macedo de Cavaleiros.
Tó – Em 1856 montou o doutor Francisco Casimiro de Morais Carvalho Machado na povoação de Tó, concelho do Mogadouro, uma máquina de destilação de vinho para aguardente, segundo nos informou seu neto o doutor Casimiro Henrique de Morais Machado, da mesma vila.
Vale de Prados – Em 1871 foi concedida licença a Afonso Martim, de Paçó de Outeiro, para estabelecer uma máquina para destilação de vinho em Vale de Prados, freguesia de Milhão.
Vale de Telhas – Na sessão do Conselho de Distrito de 28 de Novembro de 1865 foi autorizado Miguel de Sousa Boure, de Sanfins, a montar uma máquina de destilação de vinho no sítio da Freixeda, limite de Vale de Telhas, concelho de Mirandela.
Vila Flor – Em 1872 foram autorizados João Alves Calado e irmãos a estabelecerem uma máquina de destilação de vinho no sítio da Curtainha, concelho de Vila Flor.
Já em 1866 Manuel da Silva e Luís da Costa Morais tinham obtido licença para montarem outra na rua da Portela de Vila Flor e ainda outra no Bairro do Campo, em Vinhais.
Vilarinho das Azenhas – Na sessão do Conselho de Distrito de 2 de Abril de 1872 foi concedida licença a João Alves Calado e irmão para estabelecerem uma máquina de destilação de vinho para aguardente no sítio da Custanha, termo de Vilarinho das Azenhas. Já aqui havia outra, como dissemos no tomo II, pág. 449, destas Memórias.
Vilas Boas – Por resolução do Conselho de Distrito de 3 de Novembro de 1864 foi autorizado José de Morais Botelho, de Vilas Boas, concelho de Vila Flor, a montar uma máquina de destilação de vinho para aguardente, no sítio da Batoca, limite daquela povoação.
Vinhas – A 13 de Agosto de 1872 foi autorizada a criação de uma máquina de destilação de vinho para aguardente em Vinhas, concelho de Macedo de Cavaleiros.
Vinhais – No Bairro do Campo, em Vinhais, tinha uma máquina de destilação de vinho para aguardente Henrique José Ferreira de Lima, de Bragança, como consta da carta do administrador deste concelho de 22 de Agosto de 1859.Ver a rubrica Vila Flor.
Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança
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