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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Arrancou o 3º período letivo e os 16 alunos de Humanidades de Macedo continuam sem professor de História

Ainda não foi encontrada uma solução para acabar com o problema de falta de professor de História para os 16 alunos de Humanidades do 12º ano da Escola Básica e Secundária de Macedo de Cavaleiros.
Desde dia 8 de janeiro que aquela turma sem aulas de História por baixa médica da professora, que apesar das várias tentativas por parte da direção, ainda não foi substituída.

Em março, o Diretor da Escola garantiu aos pais que as aulas em falta iriam ser compensadas no 3º período altura em que esperava ter a situação resolvida.

Pois bem, as aulas arrancaram esta semana e os 16 alunos, sujeitos a exame nacional à disciplina dentro de poucos meses, continuam sem professor.

Os pais não se conformam com a situação, e por isso já uma carta endereçada ao Ministro da Educação, Secretário de Estado e Adjunto, a mostrar a indignação perante a morosidade em recolocar um professor, como conta Carlos Batista, Presidente dos Pais e Encarregados de Educação.

“Nós, Associação de Pais, sentimos-nos na obrigação de dar seguimento e de encaminhar da melhor forma as reclamações que nos chegam. Tentamos perceber, perante a Direção da Escola, qual a melhor resolução para o problema e também fizemos chegar uma comunicação ao Ministro da Educação, ao Secretário de Estado e Ajunto, para que possamos resolver de todo e de uma forma célere e urgente esta situação. É um problema pois são alunos do 12º ano e, dentro de pouco mais de dois meses e meio, vão ser submetidos a um exame nacional. É uma disciplina âncora para a área em que estão, Humanidades, e é também uma disciplina que irá ser avaliada e serve como prova específica para o ingresso no ensino superior.”

 Uma situação que está a preocupar os pais e a desmotivar os alunos, até porque, mesmo que a reposição de professor venha a ser feita, vão ser prejudicados na avaliação final.

“É uma situação que nos deixa muito preocupados pois estamos a falar de exames a uma disciplina que conta para a média. Porque se não têm aulas, não têm avaliação nem cotação. Vai mexer com o exame nacional em que a prova é igual para qualquer aluno, mas com a agravante de que os nossos não tiveram História e vão ser avaliados da mesma forma que o aluno do Algarve que teve essa disciplina durante todo o ano, o que nos preocupa. Já se nota nos alunos uma desmotivação completa, não só pela disciplina de História, mas como para a descredibilização de todo um sistema de ensino que está implementado neste momento. “

E se a solução não for encontra em breve, os pais vão pensar em partir para outras formas de manifesto.

“Se a solução não aparecer provavelmente vamos tomar outras providências, porque nós, enquanto pais e enquanto associação de pais não gostaríamos de seguir por outras formas de luta e de mostrar o desagrado. Não gostaríamos de ir por aí, mas, caso seja necessário, iremos pensar noutras formas de chamar atenção sobre o problema, claro que sim.


Ainda não sabemos quais mas depois logo se vê.”

Apesar de várias tentativas, não conseguimos contactar o Diretor do Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros, Paulo Dias.

Além destes 16 alunos sujeitos a exame nacional de História a menos de 3 meses, no total são cerca de 60 os alunos prejudicados por esta falta de professor.

Um assunto que vamos continuar a desenvolver.

Escrito por ONDA LIVRE

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