Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 10 de abril de 2018

Grande Guerra recordada em dia do centenário da Batalha de la Lys

Ontem em Bragança, assinalou-se a passagem dos 100 anos da Batalha de La Lys, na Primeira Guerra Mundial.
No Arquivo Distrital de Bragança, a efeméride foi assinalada com a inauguração de uma exposição fotográfica e documental comemorativa do centenário da Grande Guerra, entre 1914-1918. A mostra, que está patente até 27 de Abril, é uma iniciativa do Arquivo e da Academia de Letras de Trás-os-Montes e que torna possível apreciar-se um conjunto de fotografias do fotojornalista português Joshua Benoliel, do Ministério da Guerra Francês, entre outras proveniências, que retratam o conflito, contando ainda com livros e documentos do mesmo período, como jornais locais da época ou passaportes. Segundo a directora do Arquivo Distrital de Bragança, Élia Correia, existe naquele espaço muita documentação sobre os soldados que partiram para a Flandres para lutar na 1.ª Guerra Mundial.

“Temos documentação do governo civil e como era tudo fiscalizado, como a correspondência trocada entre o Ministério da Guerra e o distrito de Bragança. Existe documentação que menciona as epidemias, o cuidado a ter por causa para não se alastrarem, a forma como eram recrutados os homens para a guerra, até a forma de viajarem, e o próprio passaporte. No entanto, alguns soldados embora passasse toda a correspondência pelo governo civil iam através de Lisboa ou do Porto também. Aqui no distrito foram cerca de 500 soldados, ainda não está bem o estudo concluído e que a maioria faleceu ou ficaram em França e outros regressaram”, contou Élia Correia.

Segundo Adília Fernandes, investigadora e membro do Centro de Investigação Transdisciplinar: Cultura, Espaço, Memória – da Universidade do Porto, que organizou a exposição, não se sabe quantos soldados partiram da região para combater no primeiro conflito à escala mundial.

“Acho que se sabe pouco, sobretudo desconhecem-se os números tão elevados dos que partiram, dos que morreram, dos que ficaram prisioneiros e dos que desapareceram. Pode significar que podem ter morrido e são números que chocam. O número pode ser muito significativo. Têm sido feitos estudos locais e eu estou a trabalhar os combatentes do concelho de Torre de Moncorvo. Um trabalho que comecei em 2012 e ainda não tenho um número definitivo, mas são cerca de 250”  informou Adília Fernandes.

Também o Núcleo de Bragança da Liga dos Combatentes não quis deixar passar em Branco a data, e prestou ontem homenagem aos mortos da Grande Guerra e da batalha de La Lys, com a deposição de uma coroa de flores junto do monumento aos Combatentes da Grande Guerra, no Principal, em Bragança como explicou o presidente do núcleo de Bragança da Liga dos Combatentes, José Fernandes:

“Fizemos uma simples homenagem para recordar os milhares de portugueses que morreram na Batalha de La Lys” contou José Fernandes.

A memória dos que faleceram numa das batalhas mais mortíferas de sempre em que o exército português participou a ser recordada ontem em Bragança, 100 anos depois.  

Escrito por Brigantia

Sem comentários:

Enviar um comentário