Amor à ciência levou Margarida a Nova Iorque
Margarida Ferreira nasceu na cidade de Mirandela em 1983. Foi cedo que nasceu o gosto pela ciência. “Desde pequena sempre tive o fascínio por laboratórios e ciência, e acho que o bichinho surgiu quando os meus pais me ofereceram um microscópio”, conta a transmontana que vive em Nova Iorque desde Março do ano passado.
Foi na cidade de Coimbra que fez a sua licenciatura e mestrado em Bioquímica. “Mais tarde foi também em Coimbra que fiz o doutoramento em Ciências da Saúde na Faculdade de Medicina”, conta.
Investigação em oncologia
Foi após o mestrado que surgiu a oportunidade de Margarida Ferreira cumprir este sonho de criança. “Após o meu mestrado surgiu a oportunidade de trabalhar dois anos num laboratório de diagnóstico e investigação em oncologia. Aí desenvolvi o meu gosto por investigação em cancro. Depois concorri a uma bolsa mista de doutoramento, fui aceite e comecei um doutoramento misto em Coimbra e em Zurich. Assim que acabei mudei-me de imediato para Nova Iorque para dar início ao meu pós-doutoramento em onco-hematologia no Albert Einstein College of Medicine”, explica Margarida.
“Existe sempre algo novo que podemos fazer e a rotina aqui não existe, só isso cativa-me imenso. Depois claro a frontalidade das pessoas é incrível tal como a generosidade”
Gosto por cinema
Margarida confessa que tem um grande fascinio por cinema o que levou a que também tivesse um fascinío pela cidade americana. “O facto de ser uma aficcionada por cinema sempre me mostrou bastante da cultura e modo de estar americano. Acho que daí surgiu a minha vontade de viver a minha experiência em Nova Iorque, o m eu sonho americano”, diz.
“Adorava construir a minha carreira profissional nos Estados Unidos onde sou muito mais reconhecida, recompensada e apreciada comparativamente a Portugal infelizmente”
A cidade que não dorme
Quando lhe pedimos para nos dizer as maiores diferenças que encontrou do outro lado do mundo, Margarida confirma a expressão ‘a cidade que não dorme’ . “Existe sempre algo novo que podemos fazer e a rotina aqui não existe, só isso cativa-me imenso. Depois claro a frontalidade das pessoas é incrível tal como a generosidade. Sendo Nova Iorque um melting point cultural onde muitos de nós estamos apenas de passagem creio que se torna uma cidade muito mais acolhedora”.
Nos tempos-livres costuma ir a muitos restaurantes, bares e galerias.Quando a saudade das raízes bate, Margarida frequenta alguns locais portugueses onde pode degustar a gastronomia portuguesa, onde tenta matar saudades dos cozinhados da sua mãe, e bebe uma fresca cervejinha portuguesa no final de um intenso dia de trabalho.
Situação da América
Margarida prefere não manifestar as suas ideologias políticas mas confessa que o período que se atravessa neste momento é de enorme expectativa. “Vamos ver o que acontece, mas claro no geral os habitantes sentem que a situação actual pode piorar”, refere a transmontana.
Chegou para ficar!
Quando questionada sobre a sua estadia em Nova Iorque, bem-disposta Margarida diz fica até que a expulsem, entre risos. “Adorava construir a minha carreira profissional nos Estados Unidos onde sou muito mais reconhecida, recompensada e apreciada comparativamente a Portugal infelizmente”, lamenta.
O fascínio pela cidade de Nova Iorque que Margarida diz que cada passeio pelas ruas de Nova Iorque é incrível. “É impossível descrever apenas uma, a beleza desta cidade é mesmo essa, todos os dias uma experiência diferente!”
Aos que como ela, partilham este sonho americano, Margarida deixa um recado:
“Sigam em frente sem medo! Não somos menos, nem mais do que os outros e portanto reunimos todas as condições para ter sucesso onde quisermos, basta trabalhar para isso.”
Por Joana Martins Gonçalves
Revista Raízes
Número total de visualizações do Blogue
Pesquisar neste blogue
Aderir a este Blogue
Sobre o Blogue
SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário