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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

O sonho americano de uma transmontana

Amor à ciência levou Margarida a Nova Iorque
Margarida Ferreira nasceu na cidade de Mirandela em 1983. Foi cedo que nasceu o gosto pela ciência. “Desde pequena sempre tive o fascínio por laboratórios e ciência, e acho que o bichinho surgiu quando os meus pais me ofereceram um microscópio”, conta a transmontana que vive em Nova Iorque desde Março do ano passado.

Foi na cidade de Coimbra que fez a sua licenciatura e  mestrado em Bioquímica. “Mais tarde foi também em Coimbra que fiz o doutoramento em Ciências da Saúde na Faculdade de Medicina”,  conta.

Investigação em oncologia
Foi após o mestrado que surgiu a oportunidade de Margarida Ferreira cumprir este sonho de criança. “Após o meu mestrado surgiu a oportunidade de trabalhar dois anos num laboratório de diagnóstico e investigação em oncologia. Aí desenvolvi o meu gosto por investigação em cancro. Depois concorri a uma bolsa mista de doutoramento, fui aceite e comecei um doutoramento misto em Coimbra e em Zurich. Assim que acabei mudei-me de imediato para Nova Iorque para dar início ao meu pós-doutoramento em onco-hematologia no Albert Einstein College of Medicine”, explica Margarida.

 “Existe sempre algo novo que podemos fazer e a rotina aqui não existe, só isso cativa-me imenso. Depois claro a frontalidade das pessoas é incrível tal como a generosidade”

Gosto por cinema
Margarida confessa que tem um grande fascinio por cinema o que levou a que também tivesse um fascinío pela cidade americana. “O facto de ser uma aficcionada por cinema sempre me mostrou bastante da cultura e modo de estar americano. Acho que daí surgiu a minha vontade de viver a minha experiência em Nova Iorque, o m eu sonho americano”, diz.

“Adorava construir a minha carreira profissional nos Estados Unidos onde sou muito mais reconhecida, recompensada e apreciada comparativamente a Portugal infelizmente”

A cidade que não dorme
Quando lhe pedimos para nos dizer as maiores diferenças que encontrou do outro lado do mundo, Margarida confirma a expressão ‘a cidade que não dorme’ . “Existe sempre algo novo que podemos fazer e a rotina aqui não existe, só isso cativa-me imenso. Depois claro a frontalidade das pessoas é incrível tal como a generosidade. Sendo Nova Iorque um melting point cultural onde muitos de nós estamos apenas de passagem creio que se torna uma cidade muito mais acolhedora”.

Nos tempos-livres costuma ir a muitos restaurantes, bares e galerias.Quando a saudade das raízes bate, Margarida frequenta alguns locais portugueses onde pode degustar a gastronomia portuguesa, onde tenta matar saudades dos cozinhados da sua mãe, e bebe uma fresca cervejinha portuguesa no final de um intenso dia de trabalho.

Situação da América
 Margarida prefere não manifestar as suas ideologias políticas mas confessa que o período que se atravessa neste momento é de enorme expectativa. “Vamos ver o que acontece, mas claro no geral os habitantes sentem que a situação actual pode piorar”, refere a transmontana.

Chegou para ficar!
Quando questionada sobre a sua estadia em Nova Iorque, bem-disposta Margarida diz fica até que a expulsem, entre risos. “Adorava construir a minha carreira profissional nos Estados Unidos onde sou muito mais reconhecida, recompensada e apreciada comparativamente a Portugal infelizmente”, lamenta.

O fascínio pela cidade de Nova Iorque que Margarida diz que cada passeio pelas ruas de Nova Iorque é incrível. “É impossível descrever apenas uma, a beleza desta cidade é mesmo essa, todos os dias uma experiência diferente!”

Aos que como ela, partilham este sonho americano, Margarida deixa um recado:
“Sigam em frente sem medo! Não somos menos, nem mais do que os outros e portanto reunimos todas as condições para ter sucesso onde quisermos, basta trabalhar para isso.”

Por Joana Martins Gonçalves
Revista Raízes

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