O presidente da câmara municipal de Vinhais, Luís Fernandes, crítica o facto de algumas actividades de desporto de aventura e natureza não serem permitidas no Parque Natural do Montesinho.
Práticas como o trail, todo o terreno e desportos motorizados não podem realizar-se nesta área protegida. Um factor que causa um impacto negativo, destaca Luís Fernandes. “Isso cria algum constrangimento de outro nível, porque muitas vezes as próprias pessoas não fazem, não organizam porque têm a sensação que não podem fazer porque é a mensagem que já passou. Muitas vezes é verdade que determinadas não se podem fazer, mas criou-se já um impacto de tal maneira negativo que leva a que não sejam feitas”, refere.
Declarações recolhidas no primeiro Seminário Internacional de Desportos de Natureza: Oportunidades para o Turismo e Empreendedorismo, organizado pelos alunos de Desporto, do Instituto Politécnico de Bragança, que começou ontem e que termina hoje.
Durante a palestra que contou com convidados políticos e com empresas de animação turística privadas, houve tempo para mais uma crítica, a falta de homologação dos percursos pedestres, como ressalva Miguel Monteiro, professor do IPB. “Sei que há mais percursos homologados agora em Mirandela, mas havia só dois em Miranda do Douro e três em Mirandela, depois em outros municípios apareciam as marcas, mas é crime utilizar as marcas oficiais, que são propriedade de uma federação, num percurso sem estar homologado. A homologação tem um custo, mas no futuro é compensado porque a federação vai encaminhar pessoas para fazer esses percursos, principalmente estrangeiros”, destacou.
Esta manhã, o debate continua no primeiro Seminário Internacional de Desportos de Natureza Oportunidades para o Turismo e empreendedorismo.
Escrito por Brigantia
Maria João Canadas
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