Como estão os leitores da nossa página? Nós estamos bem, graças a Deus.
No passado Domingo terminou a Quaresma, que são os quarenta dias que vão da Quarta-Feira de Cinzas ao Domingo de Ramos. Segundo nos recordou a tia Neves, de Nuzedo de Baixo (Vinhais), estas sete semanas têm todas uma nomenclatura: “a primeira e mais pequena chama-se Ana, a segunda é a Bagana, a terceira é a Rabeca, a quarta é a Susana, a quinta é Lázaro, a sexta Ramos e à sétima na Páscoa estamos.”
No que diz respeito à agricultura, as nossas gentes andam nas podas e nas enxertias, pois os ‘escritórios’ ainda continuam alagados, mas parece que as geadas já ‘chamuscaram’ as orelhas às batatas.
Na última semana estiveram de parabéns a senhora minha sogra, a tia Sarinha (67), de Caravela (Bragança); a tia Catarina Freitas (84), também de Caravela; a tia Carmelinda (78) e o tio Agostinho (72), ambos de Vila Boa (Bragança); a tia Sílvia Morais (59), de Vila Nova de Monforte (Chaves); o tio Carlos Azevedo (58), de Penas Roias (Mogadouro); a tia Ilda (79), de Macedo de Mato (Bragança); a tia Ivete (38), de Paradela (Miranda do Douro); a tia Irene Machado (75), das Quintas da Seara (Bragança); a tia Lurdes Romão (72), de Laviados (Bragança) e a tia Maria Adelaide (68), de Estorãos (Valpaços). Para todos muitas felicidades e muitos anos de vida.
Desejamos a toda a nossa família e aos leitores desta página que Jesus ressuscite nos seus corações.
Uma Santa e Feliz Páscoa para todos vós.
Na aldeia de Caçarelhos, concelho de Vimioso, teve lugar no passado fim-de-semana, a XIX Feira do Pão. Este evento teve início no sábado, às 10 da manhã, com a recepção aos participantes do II Encontro da Literatura e da História, no PINTA (Parque Ibérico de Natureza e Aventura), em Vimioso, onde foi servido um pequeno-almoço tradicional. De seguida teve lugar a lição do burro, a oficina do escrinho e uma visita guiada ao PINTA. Já no campo da feira, no turismo rural, foi servido o almoço do encontro literário, animado pelo Grupo de Teatro da Escola Secundária Emídio Garcia, atingindo-se a lotação máxima de 105 pessoas. O encontro findou cerca das 15:30 horas e a partir dessa hora iniciou-se a concentração dos gaiteiros participantes no II Festival da Gaita de Foles, baptizado por «Festival Mais». Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Caçarelhos, Licínio Martins, o festival de gaiteiros tem este nome porque o objectivo era ultrapassar o número de mais de 100 gaiteiros a participar, o que foi atingido, justificando o slogan “mais de 100 gaiteiros”. Ainda segundo o autarca, como existem mais festivais de gaiteiros por toda a nossa região, este passa a ter o nome específico de «Festival Mais». Depois da concentração, teve lugar a arruada pelas ruas da aldeia, uma vez que eram muitos os grupos de gaita mirandesa e de gaita galega espalhados pelas diversas ruas. Houve visita aos fornos da aldeia, que a essa hora estavam acesos, pois as pessoas coziam o pão, os roscos e os folares para serem vendidos no Domingo na feira. À noite realizou-se o jantar dos gateiros, animado pelo grupo «Trasga». O final da noite foi deslumbrante com o desafio dos gaiteiros.
O dia de Domingo iniciou-se com o Especial Domingão da Família do Tio João, em directo das 6 às 10 horas da manhã. Já fazemos parte desta feira, porque este é o quinto ano consecutivo que estamos presentes a fazer a sua divulgação e promoção. É magnífico poder fazer o meu trabalho ao quentinho da lareira, num espectacular cabanal rústico em granito, onde as cozinheiras também prepararam o almoço, cortando a vitela de raça mirandesa para vários potes, dos quais alguns ultrapassavam os 50 litros. É sempre um programa com um cheirinho constante, muito apetitoso.
O nosso mata-bicho foi-nos proporcionado pelo casal ‘embaixador’ de Caçarelhos, o tio Luís Ventura e a sua esposa, a tia Ana Maria. Também a tia Maria Falcão e a tia São, entre outras, puseram as suas cordas vocais ao serviço dos nossos ouvintes, que também fizeram as suas participações telefónicas.
Às 9 da manhã realizou-se a cerimónia da bênção dos ramos e a celebração da Santa Missa.
Já na tenda da feira teve lugar a tradicional recepção às madrinhas e aos afilhados que quiseram participar. De referir que no ano passado houve 120 inscrições, mas este ano esse número foi superior. O resto da manhã foi animado pelas Pauliteiras de Miranda e às 13 horas realizou-se o almoço comunitário para cerca de 500 pessoas, com a gastronomia de marca desta feira, a vitela certificada de Raça Mirandesa, estufada no pote. Da parte da tarde actuou o Grupo de Pauliteiros de Palaçoulo (Miranda do Douro) e realizaram-se as já tão esperadas 8 chegas de touros de Raça Mirandesa, sendo este o momento mais aguardado pelos muitos entusiastas por estas lutas, que contaram com a participação dos melhores touros, campeões dos campeonatos de Bragança e Vinhais. A feira encerrou com a exibição do Rancho Folclórico de Vimioso. Resumindo e concluindo: foi um fim-de-semana e pêras! Obrigado ao presidente da junta e às suas gentes.
Tio João
in:hjornalnordeste.com
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