Por: Fernando Calado
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)
O Apocalipse cumpre-se todos os dias neste périplo desgraçado da humanidade ao longo de um devir histórico penoso e cheio de contrariedades.
Entretanto os Católicos espalhados pelo mundo entregam-se nas mãos redentoras de Cristo, num combate perene à filosofia satânica e cabalística.
Os Muçulmanos, fiéis ao Alcorão revêem-se na mensagem do Profeta e na luta contra o Ocidente infiel e fonte de todo o mal.
Os Budistas continuam o longo percurso das múltiplas reencarnações até alcançarem a iluminação, o Nirvana onde termina este penoso percurso do regresso à vida e começa a felicidade e a harmonia eterna.
Os Maçons continuarão para todo o sempre a bater maçonicamente à porta do Templo e a encerrar os seus trabalhos à meia-noite em ponto, esperando que a sociedade caminhe para a igualdade, liberdade e fraternidade.
A Opus Dei nas pegadas de São Josemaria Escrivá de Balaguer percorre, numa ortodoxia discreta, o caminho da santidade numa aposta clara no trabalho e no sofrimento.
Os Templários fazem-se caminho na demanda do Santo Graal e da vida eterna, num incómodo contemporâneo com o Código Da Vinci.
Os Judeus pacientemente esperam a chegada do Messias anunciado por Profetas antiquíssimos.
E perante tudo isto, Deus olha a humanidade na sua diversidade, na sua alteridade, mas com objetivos comuns, de ultrapassar a precariedade humana e conquistar a eternidade seguindo por caminhos diversos.
Mas sem dúvida a “Besta” anda à solta para nosso desassossego e manifesta-se em guerras violentas, em confrontos, nos conflitos étnicos e internacionais, na ameaça permanente da destruição nuclear, na ignorância dos Governantes, na corrupção dos poderosos, na violência… enfim, paremos por aqui… pois a “Besta” é enorme e infindável… e a dor e desespero da imensidão dos refugiados é um grito lancinante e medonho que brada aos céus…
Terminei…está um dia cinzento…um frio de morte entrou pela janela à mistura com esta chuva miudinha de março. Foi a "Besta" que passou…neste crescer apocalíptico que dói, enquanto nós pouco fazemos para resistir à bestialidade mortífera que compromete, até ao final dos tempos, o futuro do Planeta e a dignidade humana.
Entretanto os Católicos espalhados pelo mundo entregam-se nas mãos redentoras de Cristo, num combate perene à filosofia satânica e cabalística.
Os Muçulmanos, fiéis ao Alcorão revêem-se na mensagem do Profeta e na luta contra o Ocidente infiel e fonte de todo o mal.
Os Budistas continuam o longo percurso das múltiplas reencarnações até alcançarem a iluminação, o Nirvana onde termina este penoso percurso do regresso à vida e começa a felicidade e a harmonia eterna.
Os Maçons continuarão para todo o sempre a bater maçonicamente à porta do Templo e a encerrar os seus trabalhos à meia-noite em ponto, esperando que a sociedade caminhe para a igualdade, liberdade e fraternidade.
A Opus Dei nas pegadas de São Josemaria Escrivá de Balaguer percorre, numa ortodoxia discreta, o caminho da santidade numa aposta clara no trabalho e no sofrimento.
Os Templários fazem-se caminho na demanda do Santo Graal e da vida eterna, num incómodo contemporâneo com o Código Da Vinci.
Os Judeus pacientemente esperam a chegada do Messias anunciado por Profetas antiquíssimos.
E perante tudo isto, Deus olha a humanidade na sua diversidade, na sua alteridade, mas com objetivos comuns, de ultrapassar a precariedade humana e conquistar a eternidade seguindo por caminhos diversos.
Mas sem dúvida a “Besta” anda à solta para nosso desassossego e manifesta-se em guerras violentas, em confrontos, nos conflitos étnicos e internacionais, na ameaça permanente da destruição nuclear, na ignorância dos Governantes, na corrupção dos poderosos, na violência… enfim, paremos por aqui… pois a “Besta” é enorme e infindável… e a dor e desespero da imensidão dos refugiados é um grito lancinante e medonho que brada aos céus…
Terminei…está um dia cinzento…um frio de morte entrou pela janela à mistura com esta chuva miudinha de março. Foi a "Besta" que passou…neste crescer apocalíptico que dói, enquanto nós pouco fazemos para resistir à bestialidade mortífera que compromete, até ao final dos tempos, o futuro do Planeta e a dignidade humana.
Fernando Calado nasceu em 1951, em Milhão, Bragança. É licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto e foi professor de Filosofia na Escola Secundária Abade de Baçal em Bragança. Curriculares do doutoramento na Universidade de Valladolid. Foi ainda professor na Escola Superior de Saúde de Bragança e no Instituto Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros. Exerceu os cargos de Delegado dos Assuntos Consulares, Coordenador do Centro da Área Educativa e de Diretor do Centro de Formação Profissional do IEFP em Bragança.
Publicou com assiduidade artigos de opinião e literários em vários Jornais. Foi diretor da revista cultural e etnográfica “Amigos de Bragança”.
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