D. João da Gama (todos os autores lhe dão este nome, porém o Opúsculo de Considerações Históricas e o Censual de todos os Benefícios do Bispado de Miranda chamam-lhe D. João da Gama Lopo) – Jesuíta, natural de Lisboa, esmoler-mor do rei Filipe II; filho de D. Vasco da Gama, 3.º conde da Vidigueira, e de D. Maria de Ataíde, filha de D. António de Ataíde, 1.º conde da Castanheira e irmão de D. Francisco da Gama, 4.º conde da Vidigueira e vice-rei da Índia.
Foi prelado virtuosíssimo e morreu em Miranda a 28 de Março de 1617(99).
Por bula de Paulo V, de 18 de Maio de 1615, havia sido provido no bispado de Miranda(100).
Fernandes Tomás (101) traz no seu trabalho uma gravura representando o ex-libris usado por este prelado, onde se vêem as suas armas, que descreve pela seguinte maneira: Escudo esquartelado e no centro, assentando sobre ele, o emblema dos jesuítas; no primeiro quartel, assentando sobre uma cruz, o escudo das armas de Portugal, sem a orla dos castelos; no segundo, quatro bandas; no terceiro, quatro faixas ondeadas e no quarto uma aspa e sobre ela cinco escudinhos com as quinas do reino. Orla com a seguinte letra: Mihi autem adhaerere Deo bonum est.
No Livro dos Obitos de Miranda do Douro, fl. 28 v., que se guarda no Arquivo da Câmara Eclesiástica de Bragança, diz-se que morreu no dia, mês e ano acima e que «viveo com grande zelo e inteireza do bem das almas e na morte mostrou muyta charidade e amor de Deus e dos proximos e foi aborrecido de todos aquelles que por seus peccados mereciam ser castigados, e amado dos virtuosos e por verdade o assignei ut supra. Gaspar Affonso».
Conserva-se o seu retrato em tela no Paço Episcopal de Bragança e a seguinte legenda: D. Joannes da Gama / Vlysipone natius, obiit / XXVIII Martii in hac ci / vitate Mirandensi an / no Domini M.D.CXVII.
O Censual, já citado, diz a propósito deste prelado: «viveo com grande zelo do bem das almas e na morte mostrou muita caridade e amor de Deus foi aborrecido dos máos».
Foi prelado virtuosíssimo e morreu em Miranda a 28 de Março de 1617(99).
Por bula de Paulo V, de 18 de Maio de 1615, havia sido provido no bispado de Miranda(100).
Fernandes Tomás (101) traz no seu trabalho uma gravura representando o ex-libris usado por este prelado, onde se vêem as suas armas, que descreve pela seguinte maneira: Escudo esquartelado e no centro, assentando sobre ele, o emblema dos jesuítas; no primeiro quartel, assentando sobre uma cruz, o escudo das armas de Portugal, sem a orla dos castelos; no segundo, quatro bandas; no terceiro, quatro faixas ondeadas e no quarto uma aspa e sobre ela cinco escudinhos com as quinas do reino. Orla com a seguinte letra: Mihi autem adhaerere Deo bonum est.
No Livro dos Obitos de Miranda do Douro, fl. 28 v., que se guarda no Arquivo da Câmara Eclesiástica de Bragança, diz-se que morreu no dia, mês e ano acima e que «viveo com grande zelo e inteireza do bem das almas e na morte mostrou muyta charidade e amor de Deus e dos proximos e foi aborrecido de todos aquelles que por seus peccados mereciam ser castigados, e amado dos virtuosos e por verdade o assignei ut supra. Gaspar Affonso».
Conserva-se o seu retrato em tela no Paço Episcopal de Bragança e a seguinte legenda: D. Joannes da Gama / Vlysipone natius, obiit / XXVIII Martii in hac ci / vitate Mirandensi an / no Domini M.D.CXVII.
O Censual, já citado, diz a propósito deste prelado: «viveo com grande zelo do bem das almas e na morte mostrou muita caridade e amor de Deus foi aborrecido dos máos».
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(99) PIRES,Manuel António – Opúsculo de Considerações Históricas, p. 23. ABREU, Fernando de – Catálogo dos Bispos de Miranda.
(100) Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Bulas, maço 30, nº 12.
(101) TOMÁS, Fernandes – Os Ex-libris Ornamentais Portugueses. Porto, 1905, p. 62.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA
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