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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 3 de junho de 2023

Abertura da linha Pocinho-Barca d’ Alva pode aumentar visitantes ao Museu do Côa - estudo

 Um estudo elaborado pela Fundação Côa Parque concluiu que a reabertura do troço ferroviário da Linha do Douro entre Pocinho e Barca d’Alva poderá alavancar o número de visitantes ao Museu do Côa provenientes do litoral.


Em declarações hoje à agência Lusa, a presidente da fundação, Aida Carvalho, disse que foi elaborado um estudo em parceria com o Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo (CiTUR), sobre a importância do comboio para o Museu do Côa (MC) em que os resultados destacam a importância desta ferrovia para a amplificação do projeto da fundação para promoção território.

“O inquérito a cerca de 250 pessoas inquiridas neste estudo, que foi realizado entre dezembro, janeiro e fevereiro só vem reforçar que a reabertura deste troço de via-férrea traz grandes benefícios económicos, ajudando a promover as visitas regulares a este museu e este território, alavancando igualmente a outros recursos endógenos e turísticos”, vincou a também investigadora.

Aida Carvalho relembra que este troço de linha férrea tem uma antiga estação nas proximidades do MC o que “facilitam ”o acesso a este local situado na margem esquerda do rio Douro.

Este estudo foi apresentado na quinta-feira no decurso do Congresso Internacional de Diversidade, Sustentabilidade, Oportunidades e Ameaças na Universidade de Coimbra, subordinado ao tema “A Importância do Comboio para o Museu do Côa”.

O CiTUR é uma unidade de Investigação e Desenvolvimento (I&D) do subsistema politécnico de ensino superior nacional que associa 17 instituições (universidades e politécnicos) e envolve mais de 200 investigadores.

Este organismo desenvolve investigação aplicada com caráter multidisciplinar e interdisciplinar, assim como produção e partilha do conhecimento científico em turismo.

Eunice Duarte, investigadora do CiTUR, avançou que 91,7% dos 250 inquiridos neste estudo utilizaria o comboio para visitar o MC, a que se juntam 54,2% das que pessoas que afirmaram que a viária férrea seria um meio a utilizar para caminhar nos Passadiços do Côa.

Também 54,2% utilizaria este meio de transporte para ir comer nos restaurantes locais, e 50% dos intervenientes disse que utilizaria o comboio como meios de transporte para ficar alojado no Vale do Côa

Já 95,8% dos participantes no estudo consideram que a reabertura da linha do Pocinho até Barca d’ Alva poderá criar novos mercados para os produtos locais.

O estudo aponta ainda que 95,5% dos participantes deixou a garantia de que se existisse um bilhete combinado com a viagem de comboio e a visita ao museu compraria, enquanto 41,7% dos inquiridos indica que estaria disponível para pagar entre 14 a 16 euros por bilhete de comboio até Barca d’Alva.

De acordo com Eunice Duarte, após a realização deste estudo fica bem clara a ideia de que os visitantes do MC e dos passadiços do Côa defendem a reabertura deste troço de caminho-de-ferro da Linha do Douro.

A investigadora destaca que o estudo foi realizado em época baixa para o turismo para este tipo de oferta.

“Nunca poderia ter um valor superior de participantes considerando os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, que são época baixa para o turismo”, vincou.

A Infraestruturas de Portugal (IP) lançou em 11 de maio o concurso público internacional para a elaboração do estudo prévio e projeto de execução para a reabilitação e reabertura do troço Pocinho – Barca d’Alva, na Linha do Douro.

A empresa disse, em comunicado, que o concurso público internacional para os estudos e projetos, agora lançado, tem o valor base de 4,2 milhões de euros e decorrerá aproximadamente durante dois anos após a respetiva contratualização.

A Linha Ferroviária do Douro atualmente liga o Porto ao Pocinho (171,522 quilómetros) e há vários anos é defendida a reabertura do troço de 28 quilómetros entre o Pocinho e Barca d’Alva, no distrito da Guarda, desativado em 1988.

A IP referiu à data que a abertura deste concurso público “decorre do compromisso assumido pelo Governo no passado dia 03 de outubro de 2022”.

FYP (PLI) // MSP
Lusa/fim

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