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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 7 de julho de 2023

Filandorra pelos territórios do interior com atividades que cruzam o património e a identidade cultural

 Todas as iniciativas têm o apoio das Câmaras Municipais locais, que continuam a reconhecer e a valorizar o projeto desta estrutura de animação teatral, que com 38 anos de existência vê a sua posição consolidada no território de todo o Trás-os-Montes e Alto Douro.


A Filandorra – Teatro do Nordeste inicia neste mês de julho um périplo pelos territórios do interior norte, com atividades de animação que cruzam o património material e imaterial à identidade histórica e cultural da região, sem esquecer os vultos da literatura nacional com raízes no território do interior.

Num desafio lançado pelo município de Freixo de Espada à Cinta, que a 7 de julho vai assinalar o centenário da morte de uma das mais importantes personalidades freixienses cuja vida e obra é uma referência da história e cultura portuguesa, a Filandorra vai “relembrar” os poemas mais marcantes de um dos mais destacados escritores do Realismo, Guerra Junqueiro. A melhor poesia de Guerra Junqueiro, vai fazer ouvir-se no Auditório Municipal, pelas 18h00, numa evocação aberta a todas as gerações que queiram conhecer a obra do poeta, que também foi político, jornalista, filósofo e agricultor. Às 18h45, junto ao Busto do poeta, o poema “A Moleirinha” ganha vida com a sua dramatização.

No sábado, 8 de julho, pelas 21h30, o Castelo de Numão, em Vila Nova de Foz Côa, é o “palco” para o espetáculo “O Velho da Horta” de Gil Vicente, numa versão medieval preparada propositadamente pela Companhia para comemorar o I Foral atribuído a Numão, precisamente a 8 de julho de 1130. Neste típico castelo de montanha, e a 677 metros acima do nível do mar, um Velho honrado e muito rico, enamorado por uma Moça de muito bom parecer, procura conquistar a sua amada com a ajuda de uma Alcoviteira charlatã e acaba por perder toda a sua fortuna … Uma divertida comédia para todos aqueles que neste dia se vão dirigir a Numão e ao seu Castelo, no âmbito da iniciativa CôaCulto promovida pela edilidade local com o objetivo de dar a conhecer todas as localidades do concelho e o seu património cultural. Do programa das comemorações do I Foral de Numão, e pelas 17h00, a Filandorra recria a atribuição da Carta de Foral com a chegada de Fernão Mendes de Bragança, Senhor de muitas terras da província de Trás-os-Montes, acompanhada por populares da época para enquadrar a história da freguesia.

No mesmo dia, mas por terras de Murça, o Soldado Milhões “regressa” à sua terra natal e “participa” com a sua “bravura” na primeira edição do Passaporte Douro On2Wheels. É ao soldado português mais condecorado da I Guerra Mundial que compete carimbar o passaporte dos mototuristas que viajam pela região numa iniciativa organizada pela CIMDOURO e motoclubes no âmbito das Comemorações do Douro Cidade Europeia do Vinho 2023. A participação da Filandorra surge a convite da Câmara Municipal com o intuito de levar os participantes a conhecerem a figura que marca a história local e nacional, “o soldado de Milhais que vale milhões!”

A semana termina com a participação da Filandorra no cartaz cultural da EXPOVILA, em Vila Flor, com a recriação lendária, a 8 de julho, pelas 17h30, do milagre das rosas, numa performance protagonizada pelos atores da Companhia que “desafiam” à participação de todos aqueles que visitam o evento. Em “cena” estarão D. Dinis, o rei poeta que chamou “Flor” à vila, a rainha Isabel de Aragão, aias e pedintes, para interpretar uma das mais bonitas lendas da história de Portugal, o milagre da conversão do pão em rosas. A proposta artística da Filandorra não é alheia ao facto da relação histórica da vila aos reis D. Dinis e Santa Isabel, pois segundo a lenda, D. Dinis, a caminho para a raia de Miranda, ao encontro de Isabel de Aragão, sua noiva, achou o lugar tão belo e florido que, a jeito de trovador, lhe chamou “FLOR”, a assim “nasceu” a denominação da vila, Vila Flor que até então de chamava de Póvoa de Além Sabor.

Todas as iniciativas têm o apoio das Câmaras Municipais locais, que continuam a reconhecer e a valorizar o projeto desta estrutura de animação teatral, que com 38 anos de existência vê a sua posição consolidada no território de todo o Trás-os-Montes e Alto Douro.

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