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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 3 de julho de 2023

Igreja de S. João

 
Aos quatuor nonas madio, da era de 1225 (ano de Cristo 1187), 
obtendo o rei D. Sancho I, por troca com o mosteiro de Castro de Avelãs, o território onde assenta em parte a cidade de Bragança (531), dividiu-o em parcelas que distribuiu aos pobradores mediante a prestação de certos foros. Uma dessas parcelas ou quairelam, segundo os documentos coevos, foi filhada pelo arquidiácono Alvitus e nela fundou uma igreja dedicada a S. João.
A piedade e também interesses temporais originavam por esse tempo a fundação de alguns templos.
Depois, pelos anos de 1551,Maria Pires de Morais, e não Catarina de Morais como traz o Santuário Mariano, natural de Bragança e descendente de uma das suas mais nobres famílias, mulher cheia de virtudes à caridade cristã, que a levaram duas vezes em peregrinação a Roma a pé, fazendo sempre largas esmolas aos pobres, erigiu, com licença do bispo de Miranda, esta igreja em paroquial e abadia secular para evitar o incómodo dos habitantes em recorrer à matriz, dando-lhe para as despesas da fábrica e culto a quinta de Vale de Lamas de que era senhora, hoje povoação anexa à nossa freguesia de Baçal.
A morte desta virtuosa dama foi aos 12 de Fevereiro, pois nesse dia diz o Agiologio que na dita igreja se celebrava o seu aniversário. Morrendo, foi sepultada da parte de fora desta igreja e passados oitenta anos trasladados os seus restos mortais para a capela-mor dela (532).
Havia nesta igreja de S. João a capela de Nossa Senhora da Consolação, mandada fazer e armar por conta das esmolas que lhe deixou Sebastião de Novais e sua mulher, que também destinaram rendas próprias para a sua fábrica (533), sendo, portanto, menos exacta a informação do Santuário Mariano, como advertiu Borges (534), e a do Nome de Jesus, mandada edificar por José Alonso para sepultura dele e herdeiros, no local onde estava um altar da mesma invocação defronte da capela de Nossa Senhora da Consolação. Neste exercia as suas funções a confraria do Santíssimo Nome de Jesus, erecta na mesma igreja, as quais depois se passaram a celebrar na nova capela (535).
Em 1604, pertencia esta capela a João Salgado, de Ponte de Lima, e nela, em 6 de Janeiro de 1624, se instituiu um vínculo de morgadio com bens suficientes (536).
Esse vínculo foi abolido por diminuto e seus bens vendidos a Domingos Lopes Nogueira, abade de Mofreita, por João Luís Salgado de Vasconcelos, de Ponte de Lima, pelos anos de 1785. O abade Nogueira cedeu a capela a Bernardo Baptista da Afonseca e Sousa, professo na Ordem de Cristo, fidalgo da Casa Real e superintendente das coudelarias de Bragança de onde era natural, que no ano acima requereu à autoridade eclesiástica para ser considerado como padroeiro da dita capela, dotando-a de fundos para a sua fábrica, o que lhe foi concedido, segundo vimos no respectivo processo que em Bragança tem Abílio Zoio e consta de catorze fólios de papel almaço, manuscritos.

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(531) Inquisitiones de D. Afonso III, livro III. Doações do Mosteiro de Castro de Avelãs. VITERBO – Elucidário, artigo «Bemquerença».
(532) CARDOSO, Jorge – Agiologio Lusitano, ao dia 12 de Fevereiro.
(533) Tombo de Nossa Senhora da Consolação, manuscrito, in-fólio pequeno, que possuímos.
(534) Santuário Mariano, tomo V, p. 643. BORGES – Descrição Topográfica…, notícia 5.ª.
(535) Tombo de Nossa Senhora da Consolação.
(536) Ibidem.
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Na igreja de S. João, junto aos degraus do altar-mor, debaixo de uma lápide com letras, foi sepultado Sebastião da Veiga Cabral, governador das armas da província de Trás-os-Montes. E também nela tinha sepultura particular Pedro de Lafaia, o arquitecto das obras do colégio dos jesuítas, hoje Seminário (537).
Uma das obrigações dos abades de S. João era de fazerem os ofícios da Semana Santa com assistência de seis presbíteros, um dos quais seria o cura de Vale de Lamas, que era obrigado a ir assistir a eles desde domingo de Ramos até ao ofício de Sexta-feira Santa, e durante estes dias seria obrigado o abade a dar-lhe de comer(538).
Que bons tempos! O pobre do cura de Baçal que o é também de Vale de Lamas e autor destas letras, ainda hoje vê pesar sobre si o ónus de ir assistir a festividades da Semana Santa à igreja onde exercem suas funções os abades de S. João e ai dele se não for!... E não lhe dão nada por este serviço, nem mesmo de comer!!...
Que o ilustrado e virtuoso abade José Diegues ponha aqui olhos de ver e se resolva a cumprir para com o cura de Vale de Lamas tão salutar obrigação.
Outra costumeira interessante: na capela de S. Sebastião, ainda hoje existente, alternavam as suas funções eclesiásticas: um ano o abade de S. João e no outro o prior de Santa Maria; mas na dominga de Ramos iam ambas as freguesias a esta capela benzer os ramos; o prior de Santa Maria era o que os benzia, e depois cada um dos párocos os distribuía a seus fregueses. A comunidade de Santa Maria vinha pela igreja de S. João para, ambas juntas, irem fazer a função e virem de lá em procissão até o Poço das Freiras, onde se dividiam, indo cada uma para a sua respectiva igreja celebrar a Paixão (539).
Aos 8 de Maio de 1765 o prior de Santa Maria, José António de Morais Sarmento, e o abade de S. João Baptista, José de Morais Antas, na presença do bispo D. Frei Aleixo de Miranda Henriques, concordaram em assinar demarcações fixas às suas freguesias, que até ali não estavam autenticamente delimitadas.
Ajustaram-se então pela maneira seguinte: à freguesia de Santa Maria pertenciam e seriam seus fregueses todos os moradores da vila intramuros, toda a rua de S. Francisco,

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(537) Tombo de Nossa Senhora da Consolação.
(538) Tábua Velha da Igreja de S. João, fls. 8 e 9.
(539) Ibidem, fls. 4 e seguintes.
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rua da Alfândega, da Amargura, Costa Pequena, Costa Grande, tudo o que fica além do rio saindo às portas da cadeia até à vila e até ao fim do muro do colégio, onde se acha a fonte do Cano; servindo de demarcação para o interior da cidade a muralha velha, e mais lhe pertenceriam os moradores das Eiras de S. Bento até Santa Clara e na rua deste nome os moradores que vivem para a parte da Misericórdia até à sua igreja e os moradores da rua do Espírito Santo desde a mesma igreja da Misericórdia até à rua da Alfândega pela parte do sol, e pela parte da sombra desde a igreja de S. Vicente até ao arco das casas de Francisco de Morais Pimentel, excluída a casa deste.
Que na rua Direita lhe pertencesse desde a dita igreja de S.Vicente até ao mesmo arco pela parte do sol e pela da sombra até às casas do Hospital Real (hoje Liceu) com a rua dos Gatos a findar a demarcação com a muralha.
E tudo o mais que fica desta demarcação para fora até ao Loreto e Santo António do Toural pertenceria à freguesia de S. João Baptista.
Em seguida vêm mencionadas as quintas nos subúrbios de Bragança que pertenceriam a cada uma das freguesias, mas como se acham apontadas pelos nomes de seus donos não se percebe quais sejam, a não ser as seguintes cujos nomes ainda hoje duram e são: as quintas das Carvas, de Campelo e de Santa Apolónia pertenceriam à freguesia de S. João e a da Rica Fé a Santa Maria, com a declaração de que, se em algum tempo esta se isentasse de pagar dízimos, tornaria a quinta de Santa Apolónia para Santa Maria (540).
Por decreto de 30 de Janeiro de 1768, transferiu o bispo D. Frei Aleixo de Miranda Henriques a igreja matriz da freguesia de S. João Baptista para a da Sé Catedral. Neste decreto diz o bispo que a igreja de S. João é in solidum da mitra e confere ao abade da igreja transferida o título de cónego sustentado por todo o rendimento da sua freguesia, sem detrimento da mesa capitular, a faculdade de usar de murça e hábito canonical, com assento no coro abaixo do último prebendado, onde poderá tomar lugar quando queira, não ficando sujeito a ser apontado ou a perdimento de seus frutos, não tendo voto nas deliberações nem emolumentos.
O cabido, consultado pelo bispo sobre o caso da transferência, respondeu-lhe, como ele diz no decreto citado, «com frivulas indifferenças pouco dignas de attenção». No entanto, a despeito disto, o bispo foi por diante com a sua e o cabido viu-se obrigado a dar posse

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(540) Tábua Velha da Igreja de S. João, fls. 160 e seguintes.
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ao abade da igreja transferida, da sua nova dignidade, a 3 de Fevereiro seguinte, não sem ter recusado primeiro fazê-lo e recorrendo depois ao poder real (541).
No livro aqui já tantas vezes citado intitulado Tábua Velha da Igreja de S. João, vêm dois casos importantíssimos, de altíssima ponderação, e para que não percam o sainete cómico que revestem, aqui os deixamos na própria forma original. Epigrafa-se o primeiro «Declaração para o futuro» e diz: «Na Egreja de Santa Maria d’esta cidade tem o guardião de S. Francisco (quando se fazem officios de communidades) o lado direito do Preste (cobrindo a communidade de S. João que está á parte direita).
Por sentença que individamente deu José Paulo, juiz de fóra que foi d’esta cidade, fundando se em posse, e deixando os frades de se sentárem mais de vinte annos n’este logar e sim sentando-se o abbade de S. João, desde que a freguezia se metteu na Cathedral, por determinação do bispo Sr.D. Frei Aleixo e continuando eu n’este mesmo logar, deu de mim uma força um guardião (e intentava cobrar tambem os 50 cruzados pena da lei). Seguindo-o na ouvidoria, aonde venci, appelaram os frades para o Porto, e tornei a vencer, interpozeram um aggravo ordinario para a Supplicação, aonde o dezembargador Aggravista José Fernandes Nunes e outros deu sentença a favor delles, fundando-se em que se devia observar a primeira sentença por não haver posse em contrario depois della pelo espaço de trinta annos. Embargou o meu procurador, decahi dos embargos, embargou segunda vez, tornei a decahir, e vim a pagar de custas, com as que repuz da Ouvidoria e do Porto... 39$442 réis
E com as agencias desde o principio até fim...67$383 »
Que tudo faz a quantia de...106$825 réis
A primeira que os frades tiveram na Supplicação foi a 19 de Janeiro de 1788. A segunda a 8 de Julho do dito anno. A terceira a 23 de Dezembro do mesmo referido anno.
Na primeira desprezaram o mandato Episcopal de que o abbade precedesse aos frades dizendo que o bispo não podia ilidir a sentença. Estas agora só por uma via ordinária se desfazem, que algum meu successor, tendo coração de gastar, como eu poderá desfazer.

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(541) Tábua Velha da Igreja de S. João, fls. 163 e seguintes, onde pode vêr-se o decreto citado e o mais que houve sobre o caso.
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Nunca os parochos tiveram paz com a fradaria, e assim os parochos os considerem inimigos. Bragança, e de março 14 de 1789.
O Abbade, Antonio de Lima Lira Soto Maior» (542).
Louvado seja o deus Momo! Ele sempre ai cada tiu n’este mundo!
Como este bom homem, nobre sem dúvida, a julgar pelo aristocrático do nome, abraçaria em sincera efusão nos planos de além túmulo o mata frades Aguiar!...
Ó vates bragançanos, ó distinto abade de Carviçais, José Augusto Tavares! Venha de lá um poema no género do Hissope: o assunto está achado, e se não basta, aí vai outro que não damos na íntegra por ser muito extenso o documento que o contém, que aliás já foi publicado pelo ilustrado e distinto arqueólogo capitão Albino Lopo(543).
Eis o grande, o inaudito, o estupendo caso.
O licenciado Bento da Cunha Teixeira, abade da igreja de S. João, quando mais fácil lhe decorria a vida no doce Deus hace otia nobis fecit, de um pingue benefício, viu cair sobre as suas próprias de intangível nos quoque o audacioso colega, vizinho prior de Santa Maria/ António Pimentel de Sousa, com uma provisão do cabido, sede vacante, na qual lhe notificavam, sob pena de excomunhão late sententiae, que não podia mandar tanger os sinos da sua matriz em Sábado Santo sem primeiro se tangerem na paroquial de Santa Maria, com o fundamento de que a sua matriz era colegiada, composta de prior e três beneficiados que rezavam em coro todos os domingos e dias santos cantando suas vésperas e era a mais antiga da cidade, sendo sua filial a de S. João.
Esta provisão, qual raio inopinado despejado sobre o licenciado Teixeira, não o desconcertou, e impávido replicou ao irrequieto prior, lançando embargos, dizendo que provaria em como a mais antiga matriz da cidade fora a de S. Vicente e em Santa Maria nunca houvera tal colegiada, pois a existir rezariam nela todas as horas canónicas cada dia e se diriam as missas conforme as rubricas dos missais.
Volve-lhe solerte o prior em tréplica alegando que provaria ser a sua igreja mais antiga do que a própria cidade no local onde agora está, pois, segundo ele dizia, a sua primitiva situação fora no Cabeço da Cidade, dado pela câmara às freiras de Santa Clara, onde ainda se divisavam vestígios dos antigos muros dela, e a esse tempo o actual sítio ocupado pela

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(542) Tábua Velha da Igreja de S. João, fls. 295.
(543) O Nordeste de 26 de Junho de 1901 e seguintes.
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cidade era um espesso sardoal utilizado em pastagens de gados, e num sardão dele pelos pastores fora encontrada a Senhora ainda hoje chamada Senhora do Sardão, à qual logo se lhe levantou igreja própria, e por causa dos muitos milagres que esta fazia, os moradores da primitiva cidade vieram morar para junto da Senhora, lançando assim os fundamentos à actual Bragança.
E assim, por este teor, num crescente de provarás e contestações, foram indo por ali fora os dois contendores misturando muita inépcia com algumas verdades históricas. Por último, reconhecendo-se que Santa Maria não era nem nunca fora colegiada, o cónego doutoral de Miranda, perante o qual fora levado o feito, pronunciou a 10 de Setembro de 1644 sua sentença que dava ampla liberdade ao abade de S. João para mandar tanger os sinos da sua igreja em Sábado Santo quando lhe aprouvesse.
E assim terminou esta importantíssima questão... de lã caprina, que só espera por um António Dinis para imortalizar os protagonistas.
Arruinada como estava já a matriz de S. João quando esta se transferiu, não mais foi reparada, ficando reduzida a uma pequena capela pertencente a Bernardo Sepúlveda.
Por último, o Banco de Portugal, a instâncias do governador civil de Bragança, conselheiro Abílio Beça, sempre solícito em promover os interesses do distrito, resolveu proceder em Bragança à construção de casa própria para a sua agência que até então funcionava provisoriamente em parte do edifício do governo civil, onde o benemérito magistrado desejava instalar a repartição de Saúde Pública. O local escolhido foi no largo de S. João, onde estava ainda em pé a pequena capela deste nome, mas que era verdadeiramente a do Nome de Jesus, de que atrás falámos, últimos restos do antigo templo. O distinto condutor de obras públicas, Bernardino de Moura, prestadio e inteligente filho de Bragança, levantou a planta do terreno e o distinto arquitecto Adães Bermudes deu o traçado do edifício.
A 12 de Novembro de 1902 celebrou o Banco de Portugal o contrato de compra por 500$000 réis com o dono da capela Bernardo Correia Sepúlveda, casado com uma descendente de Bernardo Baptista da Afonseca e Sousa, e no dia seguinte o mesmo Banco adquiriu por compra, à Câmara Municipal por 267$000 réis, o terreno adjacente à capela que formava o dito largo de S. João e estava limitado por um muro(544).

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(544) Gazeta de Bragança de 6 de Abril e 16 de Novembro de 1902.
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Em 14 de Janeiro de 1903 pôs o Banco de Portugal em arrematação a construção da nova casa para a sua agência que foi adjudicada ao artista de carpinteiro João António de Oliveira por 9 040$000 réis.
A parte de pedreiro foi construída pelo mestre de obras Paulino Quintela. Quando se procedia a esta construção, apareceu a campa do fundador da capela do Nome de Jesus e nela se lia:

SEPVLTV
RA DE JOZ
EPE. ALONSO
1607 (545)

Parece que não foi Maria Pires de Morais, como quer o Agiologio Lusitano, quem no século XVI erigiu a igreja de S. João em matriz paroquial, pois no documento n.º 126, do tomo III, pág. 272, das Memórias Arqueológicas, etc., que contém o título de aforamento feito em 1351 por Frei Domingo, Dom Abade do mosteiro de S. Martinho da Castanheira, em terra de Sanábria, Espanha, a João Fernandes e a sua mulher, moradores em Bragança, na rua da Moreirola, de umas casas situadas nesta mesma rua, já se fala em «Affonso Martins creligo abbade que ffoy de Sam Johane». Do mesmo ou de outro de idêntico nome «abbade de Santo Johane de bragança» nos fala o documento n.º 125, inserto no mesmo tomo, a pág. 271, referente a 8 de Março de 1331, em que esse abade serviu de testemunha numa questão entre Afonso Fernandes de Figueiredo, alcaide de Bragança e povoador do rei, e o abade Mendo, do convento de S. Martinho da Castanheira, acerca da posse do lugar de Vila Meã, no concelho de Bragança.

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(545) O Arqueólogo Português, tomo IX, p. 36. Deve haver engano no ano, pois BORGES - Descrição Topográfica…, lhe assina o de 1602.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA

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