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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Curso sobre a língua mirandesa em Coimbra

 Numa época em que o mirandês se encontra “severamente ameaçado”, a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) propõe um estudo sobre a língua, com a primeira edição do curso “Mirandês: Linguística e Didática”, cujas inscrições estão abertas até 14 de setembro.


“O mirandês é, atualmente, uma língua seriamente ameaçada”, afirma a responsável pelo curso Mirandês: Linguística e Didática, Cristina Martins. No entanto, a formação agora lançada pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) “não é um curso de mirandês, mas sim um curso sobre a língua mirandesa e o seu ensino”, explica.

O objetivo é desenvolver “conhecimento linguístico explícito sobre a língua e a sua didática”, encontrando instrumentos para promover o ensino do mirandês.

No concelho de Miranda do Douro, existem apenas três mil e quinhentos falantes ativos. O mirandês ouve-se, mas apenas entre os mais idosos. A língua não está a ser usada pelos jovens, situação que coloca o mirandês entre as categorias de “severamente ameaçado” e “criticamente ameaçado”, segundo a escala de vitalidade das línguas de Krauss.

“Ensinar mirandês é fundamental”, defende Cristina Martins, “a presença desta língua minoritária na escola é uma forma de a valorizar aos olhos dos seus próprios falantes, não apenas os atuais, mas também os potenciais.” Perante o cenário de abandono do mirandês em contexto doméstico, “a escola assume uma função decisiva na transmissão da língua às crianças e jovens”.

Este é o primeiro curso sobre a língua mirandesa que a FLUC organiza. A formação decorre em sessões síncronas por videoconferência e cada tópico é lecionado por um especialista. No curso participam docentes da FLUC, mas também professores e investigadores de outras instituições que se dedicam ao estudo do mirandês.

Com 20 vagas disponíveis, o curso destina-se a interessados na língua mirandesa com formação académica superior e está acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua para Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário. As inscrições estão abertas até 14 de setembro. Para mais informações consulte a página do curso.

Fonte: Notícias UC | Ana Bartolomeu

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