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Regina da Glória |
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Maria Baptista dos Santos |
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Maria Adília Bento Fernandes da Fonseca |
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Ir. Maria José Oliveira |
Guilhermina Flora Lopes, natural de Castanheiro do Norte, concelho de Carrazeda de Ansiães, filha de Manuel Maria Lopes Monteiro e de D. Flora Amélia de Mourão Frias Sampaio e Melo, registo nº 7/1890. https://digitarq.adbgc.arquivos.pt/viewer?id=1196007 (tif 46). Faleceu a 01 de janeiro de 1982, na freguesia de Lordelo do Ouro, Porto. Doutora em medicina. Escreveu: Infeções tifoide e paratifóides em Portugal.
Maria Baptista dos Santos, natural da freguesia da Sé, concelho de Bragança, filha de Antonio Augusto dos Santos Guardiola e Maximina Rosa Mendonça, registo nº 84/1895 https://digitarq.adbgc.arquivos.pt/viewer?id=1194843 (tif 84). Faleceu em 27 de setembro de 1987, na freguesia de Pedreira, Lisboa.
Reitora do Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho, de Lisboa, licenciada em ciências matemáticas pela Universidade de Coimbra, onde terminou o curso em 1928, em cuja cidade fez os cursos liceal e da Escola Normal. Para o concurso da entrada na Escola Normal Superior de Coimbra apresentou e defendeu um trabalho intitulado “Estudo das secções cónicas” e para o exame de estado apresentou e defendeu a tese “O ensino da aritmética nos liceus”. Foi professora provisória e depois agregada no Liceu da Infanta D. Maria, de Coimbra, desde 1920 a 1925, e no ano seguinte do Liceu Garrett, de Lisboa. Em Novembro de 1926 foi nomeada professora efetiva e secretária do Liceu Carolina Michaëlis, do Porto, sendo transferida em 1928 para o de Lisboa. Faleceu em 27-09-1987 na freguesia de Pedreira em Lisboa.
Maria Ermelinda, natural de Palácios, freguesia de São Julião de Palácios, concelho de Bragança, filha de Manoel Ferreira e Ana Maria Fernandes Barreira, registo nº 11/1874. Faleceu em 12 de março 1966, em São Julião de Palácio, Bragança.
Professora primária de Babe, concelho de Bragança, por despacho de 26 de Dezembro de 1894 e provida definitivamente em 1898. Colaborou em várias Revistas, a saber, “Gazeta de Bragança”, “Trás-os-Montes”, “Civilização Popular”, “Revista do Bem”, “Escola Transmontana”, “Revista das Escolas”, “Legionário Trasmontano”, tendo um livro de versos, onde se salientam belíssimos sonetos que publicou em diversos jornais. Na “Revista do Bem”, quinzenário de Lisboa, de 15 de dezembro de 1906, publicou o seu retrato acompanhado de justas e elogiosas referências e de dados biográficos.
Regina da Glória, natural da freguesia de Santa Maria, concelho de Bragança, filha de Francisco António Fernandes Quintanilha, oficial do Governo Civil de Bragança e de Donna Josepha Ernestina Pinto de Magalhães, registo nº 32/1894
https://digitarq.adbgc.arquivos.pt/viewer?id=1194587 (tif.58). Faleceu a 13 de junho 1966, na freguesia de São Julião de Palácios, concelho de Bragança. Contraiu matrimónio com Vicente Ribeiro Leite de Sousa e Vasconcelos (Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça).
Foi a primeira mulher a concluir a licenciatura em direito em Portugal bem como a exercer advocacia na Península Ibérica. Regina da Glória Pinto de Magalhães Quintanilha de Sousa e Vasconcelos, foi a primeira Advogada Portuguesa, Procuradora Judicial, Notária e Conservadora do Registo Predial.
Frequentou o Colégio de Franciscanas e o Liceu, em Bragança, o Colégio de Nossa Senhora da Conceição e o Liceu Rodrigues Ferreira, no Porto.
Em 1910, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. O Conselho Universitário reuniu propositadamente para deliberar sobre o ingresso de um aluno do sexo feminino.
Maria Adília Bento Fernandes da Fonseca, ainda no ativo, natural de Torre de Moncorvo, distrito de Bragança, que sempre se pautou pela sua sapiência, rigor, persistência, acutilância, olhar cirúrgico em toda a sua investigação cientifica, na defesa e compreensão da mulher no seu “modo vivendis” e “modo operandis”. De realçar, o seu enorme contributo na preservação e divulgação da Memória coletiva, como bússola orientadora dos trilhos da História, onde a mulher escreveu o seu grande livro na sua finitude e transcendência, no qual as folhas são o diário dos dias, das noites, da incúria, do desalento, da metamorfose, e da Esperança como reduto final da salvação, na igualdade e equidade no berço da existência humana.
Ir. Maria José Oliveira, natural do concelho de Vinhais e fez a sua Profissão Religiosa na Congregação das SFRJS, em 1990. Depois dos estudos superiores, exerceu dois anos a docência. O seu trabalho pastoral tem incidido na vertente eucarística e litúrgica. Fez os cursos de Órgão e Direção do Serviço Nacional de Música Litúrgica. É membro do Secretariado Diocesano de Liturgia e Espiritualidade tendo, de 2011 a 2013, servido a Diocese de Bragança-Miranda como secretária episcopal de D. José Cordeiro. Tem colaborado em publicações sobre a reflexão do Evangelho ao Domingo. Na sua Congregação exerceu o cargo de secretária-geral e fez parte do Governo Geral. É autora de “A Anatomia da Fome” (Paulinas, 2022), “Que verdade nos habita? – Como descobrir a policromia que somos” (Paulinas, 2021); “Crianças em Adoração” (Secretariado Nacional de Liturgia, 2019); “Universo Orante” (Secretariado Nacional de Liturgia, 2018); e “Onomatopeias do teu nome” (Secretariado Nacional de Liturgia, 2017). É co-autora da coleção “Sementes de Evangelho” (Secretariado Nacional de Liturgia, 2015).
Esta efeméride constitui uma oportunidade para promover a igualdade no acesso sem restrições das mulheres e raparigas à ciência. A igualdade de género é uma prioridade global para a UNESCO e o apoio a jovens raparigas, a sua educação e capacidade para transmitirem as suas ideias são instrumentos propulsores do desenvolvimento e da paz.
Esta comemoração é importante para reconhecer as conquistas das mulheres ao longo da história e também para destacar as lutas pela igualdade de direitos, respeito e justiça social. A data tem raízes em movimentos trabalhistas no início do século XX, especialmente nos Estados Unidos e na Europa, e foi formalizada pela ONU em 1977.
É uma matriz de reflexão sobre as conquistas e os desafios ainda enfrentados pelas Mulheres, além de realçar as inúmeras contribuições em todas as áreas da sociedade.
O Dia Internacional da Mulher continua a ser um marco universal da ação sobre as conquistas e desafios das Mulheres ao longo da história. Embora muitas vitórias tenham sido alcançadas na luta pela igualdade de género, ainda há muito a ser feito para garantir que as mulheres em todo o mundo tenham seus direitos respeitados, sua dignidade reconhecida e as suas vozes ouvidas em todos os aspetos da sociedade. Num mundo que continua a avançar em várias frentes, os direitos das mulheres são frequentemente moldados por um equilíbrio delicado entre progresso e resistência a mudanças. Apesar dos avanços em educação, saúde, política e mercado de trabalho, as mulheres ainda enfrentam desigualdade salarial, violência de género, discriminação no local de trabalho e em diversas áreas da vida social, política e cultural. A luta pela igualdade de direitos não se limita apenas a questões óbvias como o direito ao voto ou à educação. Hoje, a discussão abrange uma ampla gama de temáticas, incluindo a saúde reprodutiva, a representatividade política, o combate ao assédio sexual, a eliminação de normas de género rígidas, a promoção de uma maternidade e paternidade igualitária, e a necessidade de políticas públicas que favoreçam a equidade no cuidado de filhos e dependentes…
Por fim, gratidão, a todas as Mulheres visíveis e invisíveis, pela sua sabedoria e cultura atemporal evidenciada no seu labor sistemático e dialético na fluidez dos dias, onde induzem subtilmente o nosso olhar a alcançar novos horizontes na matriz da igualdade, fraternidade, solidariedade. Em suma, a intemporalidade e Liberdade da Mulher de ontem, hoje e sempre na reconquista dos valores universais que nos tornam humanos em no coração que pulsa no Universo….
Fonte: Arquivo Distrital de Bragança
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