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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
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quinta-feira, 13 de março de 2025

IP vai estudar ligação ferroviária que liga Porto – Vila Real – Bragança a Espanha

 Luís Almeida, presidente da Associação Vale D’Ouro, promotora de um estudo que prevê a viabilidade desta ligação, está satisfeito pelos avanços no processo, mas ao mesmo tempo está preocupado porque a versão do Governo não satisfaz a região


A Infraestruturas de Portugal vai estudar a ligação de alta velocidade Porto – Vila Real – Bragança – Madrid. A IP foi indicada a realizar estudos necessários à tomada de decisão relativamente à ligação, no conselho de ministros, do início da semana.

Luís Almeida, presidente da Associação Vale D’Ouro, promotora de um estudo que prevê a viabilidade desta ligação, está satisfeito pelos avanços no processo, mas ao mesmo tempo está preocupado porque a versão do Governo não satisfaz a região.

“Por outro lado, a versão do Plano Ferroviário Nacional, segundo julgo saber, que ainda não estará publicado, é precisamente a mesma que o governo anterior deixou. No que diz respeito à pretensão da região de Trás-os-Montes para a linha de alta velocidade, a versão deixada pelo governo de António Costa é uma versão que não satisfaz Trás-os-Montes. Porque para haver uma linha que comece em Caíde, afasta a área metropolitana do Porto, um dos grandes nós do Norte e do Nordeste da Península Ibérica, de uma rede integrada de transportes com a Espanha. Já para não dizer que os tempos de viagem de um traçado começar em Caíde sobre a atual linha de ouro que está saturada também no troço suburbano, vão implicar que os tempos de viagem até Vila Real, Bragança e mesmo na ligação a Espanha, possam ser piores que as alternativas rodoviárias que existem”, explicou

A solução do Governo não evita constrangimentos ambientais na zona de Bragança e nem sequer contempla a ligação a Espanha. Para Luís Almeida é “impensável” voltar-se a fazer um investimento “megalómano” ou que seja apenas “uma linha regional de baixa velocidade”, porque o investimento feito é “demasiado avultado”.

O presidente da associação defende que este estudo devia ser conduzido pela região já que Lisboa não sabe o que aqui é preciso.

“Há avanços no governo, que agora sai, que eu realmente receio que possam não ser continuados porque a verdade é que todo este processo começou no outro governo e percebeu-se que aí não andou muito. Qualquer cenário de instabilidade torna sempre todas estas decisões muito difíceis. O facto de o governo entregar isto ao atual gestor de infraestrutura sempre nos preocupou. Nós sempre defendemos que devia ser a região liderar o processo. Seja através da CCDR Norte, seja através da CIM Douro, porque sempre sentimos, ao longo destes anos, que dá a sensação que Lisboa que sabe o que é que traz os montes quer. Ignoram, por exemplo, que o tráfego da A4 está a crescer, e está a crescer muito em termos de mercadorias. Portanto, há aqui um conjunto de indicadores que pelos vistos são ignorados e que fazem, logo à partida, deitar abaixo esta solução”, rematou.

O Governo mandatou a Infraestruturas de Portugal para que promova a realização dos estudos necessários à tomada de decisão relativamente à ligação ferroviária de alta velocidade.

Escrito por Universidade FM (CIR)
Foto: Universidade FM

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