Mais de 17 mil litros de óleo usado foram reciclados no distrito no ano de 2024. Este produto alimentar tem sido, cada vez mais, recolhido, ano após ano, pela Resíduos do Nordeste, empresa responsável pela recolha e tratamento de lixo na região. De acordo com o diretor geral, Paulo Praça, há previsões de que seja cada vez mais reciclado. “É um número que tem aumentado e pode aumentar ainda mais, uma vez que no setor doméstico as pessoas vão utilizando os óleos que compram. Nas épocas festivas, quando se fazem mais fritos tradicionais, pedimos que as pessoas coloquem o óleo nos recipientes adequados para serem encaminhados para a reciclagem”, frisou.
Na área de atuação da Resíduos do Nordeste, distrito de Bragança e ainda no concelho de Foz Côa, estão instalados 162 contentores para depósito de óleos alimentares. No entanto, a empresa intermunicipal vai investir 150 mil euros na instalação de mais contentores, mas também na substituição de alguns, face a alguns atos de vandalismo.
Na região, no ano passado, a reciclagem aumentou 7% em relação a 2023. Porém, a quantidade de bens reciclados fica ainda aquém do desejável para o ambiente. A recolha seletiva representa apenas 11% de todo o lixo que é colhido. Paulo Praça considera que é “um número baixo”.
Diariamente, cada pessoa gera, em média, mais de um quilo de lixo. O diretor geral da Resíduos do Nordeste mostra-se preocupado com a quantidade que é produzida. “Nós, como sociedade, continuamos a produzir muitos resíduos. Cada um de nós tem de adotar práticas que levem a uma diminuição desses resíduos. Depois de os produzir, temos que os tratar da melhor forma possível”, concluiu.
A Resíduos do Nordeste está ainda a fazer a recolha de biorresíduos, como restos de comida, desde agosto do ano passado. Até agora já foram recolhidas 45 toneladas. Ainda assim, a empresa intermunicipal diz que o cidadão ainda não está consciencializado para a reciclagem dos biorresíduos.
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