O Museu do Abade de Baçal, em Bragança, acolhe, hoje, o resultado de uma semana de residência artística entre a banda brasileira Boogarins e alguns alunos do instituto politécnico.
O espectáculo musical, que começa às dez da noite, baseia-se no improviso e na exploração de um universo que conjuga som e imagem. Para os alunos o improviso num concerto acaba por ser uma novidade mas para a banda, segundo explica Benke, o guitarrista, também é por algo novo porque estão a trabalhar com pessoas diferentes. “Procuramos produzir coisas e apresentar aos alunos uma nova forma de fazer as coisas que desse para juntar com a nossa performance. Com os alunos da música mostramos isso, jeitos diferentes de fazer improviso e improviso”, afirmou.
Este tipo de oficinas é feito diversas vezes pela banda mas, como conta Dinho, membro da banda, em Portugal é apenas a segunda vez. Nestes moldes é até mesmo a primeira. “Já fizemos esta espécie de oficina mas era sempre no intuito de gravação das pessoas estarem ali e gerar um material de gravação”, adiantou.
O resultado final, em que serão mostradas, em vídeo, várias imagens de Bragança, captadas pelos alunos, é apresentado esta noite no jardim do museu. Ynaia, também da banda, espera que o público aplauda a ideia. “Como é uma coisa muito do momento acho que a única coisa que temos preparado é a parte de vídeo e espero que as pessoas “comprem a ideia” e participem do espectáculo”, contou.
Os alunos envolvidos nesta experiência são dos cursos de Animação e Produção Artística, Arte e Design e Música do IPB.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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