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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 31 de agosto de 2019

III Festival de dança "Algures a Nordeste"

O festival de dança contemporânea Algures a Nordeste, que decorre de 13 a 28 de setembro, em Bragança e Vila Real, internacionaliza-se nesta edição com a participação de companhias do Brasil e de Espanha, segundo a organização.
Organizado pelos teatros municipais de Bragança e Vila Real, o festival vai proporcionar espetáculos, nas duas cidades transmontanas, de entrada gratuita.

“O Algures a Nordeste abre portas até ao Brasil e até Espanha, há aqui uma abertura ao mundo”, afirmou hoje à agência Lusa Eugénia Almeida, vereadora da área da cultura da Câmara de Vila Real. 

Nesta terceira edição, de acordo com a responsável, o festival de dança contemporânea “internacionaliza-se e ganha outra dimensão”.
Em Vila Real, o festival arranca com “Invisible Wires”, uma coprodução internacional da companhia La Macana, sedeada em Espanha.

Trata-se, de acordo com a organização, “de uma proposta intensamente física, com música ao vivo”, dirigida pelo coreógrafo Júlio César Iglesias Ungo.
A participação portuguesa no evento constitui uma homenagem dupla a Sophia de Mello Breyner Andresen, no âmbito do seu centenário, com espetáculos produzidos pela Dança em Diálogos e pela Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo.

Estas produção são coreografadas, respetivamente, por Fernando Duarte e Vasco Wellenkamp/Miguel Ramalho.

Do Brasil vem a companhia Pé no Mundo, que apresenta “Arquivo Negro – Passos Largos em Caminhos Estreitos”, um espetáculo “livremente inspirado em algumas personalidades negras importantes mas pouco valorizadas na história nacional do Brasil, procurando garantir-lhes uma representatividade positiva e a possibilidade de recriar imaginários para os corpos negros”. 

O “Algures a Nordeste” encerra com outra companhia espanhola. Maduixa, proveniente do Madrid, vai apresentar “Mulïer”, um espetáculo de dança sobre andas interpretado por cinco bailarinas.

Esta peça pretende, segundo a organização, “investigar os limites físicos com a dança e o equilíbrio, o movimento e a poesia ou a força e as emoções, com as mulheres como ponto de partida e enfoque”.

Uma das novidades desta edição é também, segundo a Eugénia Almeida, a "aposta no público mais jovem”. 
assim, para o público infantil foi agendado “Cavalo-Marinho”, um espetáculo curto de dança e música dirigido por Madalena Victorino, que foi criado e é interpretado por Alice Duarte e AnaRaquel.

O festival resulta da operação “Algures a Nordeste”, um projeto de promoção cultural e turística que juntou os dois teatros municipais transmontanos e incluiu também a criação de espetáculos originais.

in:diariodetrasosmontes.com
C/Agência Lusa

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