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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Brigantinos saudosos do escudo

Já lá vão dez anos desde que o escudo passou a fazer parte do álbum de recordações e o euro deixou de ser apenas o campeonato da Europa de futebol.Há dez anos, houve preços que viraram do avesso. O café e alguns produtos de pastelaria foram os que mais sofreram.  Magno Gonçalves, proprietário de um café em Bragança, já tem dificuldades em recordar como era antes da mudança.“Estão mais caros do que estavam antes. Na altura eram 60 escudos e agora são 55 cêntimos, é o dobro” refere.
O mesmo acontece com o pão de quilo que “custa 1,10 euros e antes eram 100 escudos” enquanto a cerveja “custava 110 escudos e agora anda nos 90 cêntimos”.Já alguns adolescentes, que há dez anos estariam a entrar para a escola primária, agora já estão mais do que habituados a pensar em euros. Mas têm a impressão de que a vida ficou mais cara.“Sim, noto diferença nas bebidas e no tabaco” refere Rui Peixoto, já João Gonçalves diz que “antes com cinco euros quase fazia as compras todas para casa. Com o escudo as coisas eram mais baratas”. “Antes as coisas eram mais baratas, ficavam quase a metade do que é agora” afirma Jéssica Afonso.Por isso, há quem defenda que o escudo nunca devia ter acabado.“O nível de vida está cada vez mais caro e as pessoas ganham o mesmo.
Eu preferia o escudo porque essa é que é a nossa moeda” considera Magno Gonçalves.De acordo com a associação de defesa do consumidor, produtos como o café, tabaco ou pastelaria foram os que subiram um aumento mais acentuado de preços. Nalguns casos, do dia para a noite, passaram a custar o dobro.

Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt

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