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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Olivicultores poderão vir a ganhar dinheiro no mercado do carbono


Os olivicultores portugueses poderão ter uma nova fonte de rendimento no negócio da venda de créditos de carbono a empresas ou países poluidores, foi hoje anunciado num seminário sobre o azeite, em Mirandela.
O olival é uma fonte natural de renovação do oxigénio que as organizações do setor querem que venha a ser certificado como um elemento de sequestro de carbono, as conhecidas emissões de CO2.
A decisão depende de Bruxelas e das negociações em curso para a nova Política Agrícola Comum.
Se a União Europeia aceitar o olival como elemento de sequestro de carbono, os olivicultores vão poder vender o saldo positivo de ar puro aos mais poluidores, tal como já acontece entre países aderentes ao protocolo de Quioto.
O negócio pode valer um rendimento anual médio de 500 euros por olivicultor, segundo contas de António Branco, presidente da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD), a promotora do seminário de hoje, em Mirandela.
 "O sequestro de carbono pode ser uma oportunidade porque, atendendo a que neste momento os EUA entraram para o mercado de carbono, através do protocolo de Quioto, poderá haver um mercado associado à venda efetiva de créditos de carbono e poderá ser também uma oportunidade", considerou.
Segundo disse, "uma tonelada de carbono pode valer até 50 euros" e um hectare de olival pode concentrar 10 toneladas, segundo ainda o dirigente, que calcula para o caso um rendimento de 500 euros por ano de créditos.
A questão está agora em aberto em sede da discussão da PAC na União Europeia e o presidente da AOTAD pediu o empenho do governo português nesta questão ao secretário de Estado da Agricultura, no encerramento do debate.
Isto porque, segundo o dirigente, se Bruxelas não incluir o olival português no sequestro de carbono, não só se perde a oportunidade de negócio das quotas, como os olivicultores sofrem um corte de 30% nas ajudas diretas da Europa, que corresponde à compensação pelo estatuto.


OJE/Lusa

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