Foto: Paulo Rodrigues |
A farinha é amassada pelas mulheres dos 10 mordomos, que se encarregam de fazer fornadas e fornadas de roscas para estar tudo pronto para a festa.“Amassa-se deixa-se levedar, vão para o estrado e depois é que se fazem. Levam farinha, sal, açúcar, ovos, manteiga e um bocadinho de vinho do Porto”, explica uma habitante.A festa começa com a tradicional dança da rosca. O vice-presidente da Câmara de Bragança tem presença assídua na dança. Todos os anos, Rui Caseiro associa-se à festa para dar força à tradição.“Esta é uma dança própria desta festa.
Esta é a rosca dos mordomos, que é maior, dançada por dez pares no início da festa e no final da dança é partida aos pedaços e distribuída a todos os presentes”, afirma Rui Caseiro.De seguida arremata-se a tosca, que pode custar 25 euros cada uma. A população aplaude o empenho dos mordomos em manter viva uma tradição secular, que dá vida à aldeia de Outeiro. “Já é do tempo da minha avó e da minha bisavó. As pessoas já com idade e não a querem deixar acabar, porque é bonito.
Depois entrega-se a festa, é a pandorcada, de casa em casa, dão de comer e de beber. E depois encerra-se a festa na Casa do Povo com o baile até às tantas”, conta outra habitante.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
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