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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Outeiro celebra Charolo

Foto: Paulo Rodrigues
Em Outeiro, no concelho de Bragança, a população teima em manter viva a tradição do Charolo. A Festa em honra de S. Gonçalo é marcada pelo leilão das roscas, que são feitas pelas mulheres dos 10 mordomos da festa. No passado sábado, a aldeia encheu-se de vida. A população marcou presença no largo da aldeia para leiloar as tradicionais roscas.  150 roscas e cinco ramos de doçaria compõem o charolo que é levado por oito homens desde a Igreja do Santo Cristo até ao largo da aldeia de Outeiro, onde são rematadas as roscas.
A farinha é amassada pelas mulheres dos 10 mordomos, que se encarregam de fazer fornadas e fornadas de roscas para estar tudo pronto para a festa.“Amassa-se deixa-se levedar, vão para o estrado e depois é que se fazem. Levam farinha, sal, açúcar, ovos, manteiga e um bocadinho de vinho do Porto”, explica uma habitante.A festa começa com a tradicional dança da rosca. O vice-presidente da Câmara de Bragança tem presença assídua na dança. Todos os anos, Rui Caseiro associa-se à festa para dar força à tradição.“Esta é uma dança própria desta festa.
Esta é a rosca dos mordomos, que é maior, dançada por dez pares no início da festa e no final da dança é partida aos pedaços e distribuída a todos os presentes”, afirma Rui Caseiro.De seguida arremata-se a tosca, que pode custar 25 euros cada uma. A população aplaude o empenho dos mordomos em manter viva uma tradição secular, que dá vida à aldeia de Outeiro. “Já é do tempo da minha avó e da minha bisavó. As pessoas já com idade e não a querem deixar acabar, porque é bonito.
Depois entrega-se a festa, é a pandorcada, de casa em casa, dão de comer e de beber. E depois encerra-se a festa na Casa do Povo com o baile até às tantas”, conta outra habitante. 

Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt

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