A Igreja Católica celebra entre hoje e domingo os acontecimentos ligados à morte e ressurreição de Jesus, ciclo que o bispo de Bragança-Miranda apresenta como “momento privilegiado do culto cristão” no seu desenvolvimento anual e também quotidiano.
D. José Cordeiro, consultor da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (organismo da Santa Sé), sublinha em texto publicado no Semanário Agência ECCLESIA que “os primeiros testemunhos da celebração anual da Páscoa remontam à metade do século II e situam-se nas Igrejas da Ásia Menor”.
Este especialista diz que o Tríduo Pascal, que se inicia nesta Quinta-feira Santa, “não constitui uma preparação da solenidade da Páscoa, mas é, verdadeiramente, a celebração da morte e da Ressurreição de Cristo”.
“O Tríduo Pascal da Paixão e da Ressurreição do Senhor, ponto culminante de todo o Ano litúrgico, inicia-se com a Missa da Ceia do Senhor, tem o seu centro na Vigília Pascal e termina com as Vésperas do Domingo da Ressurreição”, assinala.
O prelado destaca que já no século VII se conhecia uma “estrutura ritual da Vigília Pascal constituída por três elementos fundamentais: a Palavra, o Batismo e a celebração eucarística”.
D. José Cordeiro refere que “a festa da Páscoa do Senhor é o dia por excelência da passagem à vida nova, a festa das festas” e que “a liturgia da Igreja que nasceu da Páscoa está inundada pela admiração, exultação e alegria”.
A Igreja Católica vive o ‘Tempo Pascal’ de 8 de abril e 27 de maio, datas em que neste ano ocorrem os domingos de Páscoa e Pentecostes, palavra de origem grega que significa “cinquenta dias”.
O bispo de Bragança-Miranda diz que “a Igreja celebra os cinquenta dias da Páscoa como ‘um grande domingo’”, por causa da “íntima relação entre o dom do Espírito Santo, a Ressurreição e a Ascensão do Senhor”.
OC
in:agência Icclesia
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