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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Corrida às confrarias ainda não apanhou a posta nem a alheira

Grupos de amigos unem-se em torno de um mote comum: promover um produto ou prato regional
O butelo com casulas ou com cascas, conforme preferirem (estamos a referir-nos, em ambos os casos, a vagens de feijão seco com o grão já formado no interior), tem sido um dos pratos tradicionais da Terra Fria que reúne mais confrades, ou está na origem de mais confrarias. Em Trás-os-Montes e Alto Douro, o vinho, a castanha, o javali e o presunto estão na origem de mais algumas.
Existe ainda uma que não "discrimina" nenhum prato nem nenhum vinho, precisamente a Confraria dos Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro. Simão Brás, que foi o notário responsável pelo registo de algumas das confrarias já existentes na região confirma que este é um fenómeno cada vez mais popular. “Tenho vindo a notar, desde há três anos, que há grande motivação das pessoas em se associarem em volta de tradições alimentares que lhes preenchem a alma com determinados produtos", disse, apresentando exemplos como o da Confraria do Butelo e da Casula, que surgiu em Bragança, e da Confraria do Javali, criada em Macedo de Cavaleiros.
"Tenho vindo a aderir às confrarias no decurso da atividade profissional e já lancei o repto a uns amigos de Mirandela para fazerem a confraria da alheira", sugeriu. Também são pólos de discussão de outros temas e podem criar-se situações engraçadas”, afirmou ainda Simão Brás.
Com o butelo a "liderar" as confrarias que, de um ou de outro modo, lhe são dedicadas (existe a citada Confraria do Butelo e da Casula, criada em Bragança, a Confraria Gastronómica das Casulas de Mogadouro e a Confraria das Cascas e do Butelo lançada pelo Centro Cultural e Recreativo de Pinelo, Vimioso), outros produtos de fumeiro podem, com certeza, constituir prato para juntar confrades.
Em Chaves existe já a confraria do presunto, mas salienta-se que não existe nem nenhuma confraria da alheira, nem do salpicão, nem da linguiça, ou chouriça, nem do chouriço de mel ou de sangue. Os que têm boa memória gastronómica vão lembrar-se, ainda, que não há uma confraria da posta mirandesa, ou à mirandesa.
Para acompanhar os pratos, não nos esqueçamos da existente Confraria dos Vinhos Transmontanos, com sede em Valpaços e confrades em toda a região. E como nem só carne e vinho dá a terra, há ainda a Confraria da Castanha, criada em Bragança que, entre outros ilustre confrades, conta com a pintura Graça Morais entre os seus pares. A.P./A.G.R.

Por: A.P./A.G.R.
in:mdb.pt

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