A Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN) concluiu o restauro de 16 pinturas quinhentistas atribuídas a Grão Vasco e que pertencem ao espólio da Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta.
“A intervenção no conjunto pictórico resultou de uma candidatura conjunta entre a DRCN e a Câmara de Freixo de Espada à Cinta, financiada pelo Programa Operacional do Norte (ON2) e que custou cerca de 57 mil euros”, disse fonte da DRCN.
Segundo o presidente da Câmara de Freixo de Espada à Cinta, José Santos, a intervenção peca por ser tardia. O autarca lembra ainda o papel da população local, que impediu que as telas saíssem da vila, temendo o seu futuro.
“Os quadros estiverem alguns anos encaixotados, sob pena de se degradarem, até que começam a ser intervencionados”, acrescentou o autarca.
Na intervenção foi ainda assegurada a conservação para o futuro deste “importante” espólio do século XVI.
A DRCN promove, agora, uma exposição e acesso público às pinturas quinhentistas da Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta, que se prolonga até 30 de Setembro.
“Os quadros estiverem alguns anos encaixotados, sob pena de se degradarem”
Esta mostra permite, antes da recolocação do conjunto na capela-mor, um acesso excepcional e privilegiado aos painéis, habitualmente colocados longe do olhar do visitante.
Ainda segundo a DRCN, as pinturas hoje expostas são originárias de um anterior retábulo quinhentista e estiveram integradas na talha barroca que reveste as ilhargas da capela-mor, datada dos finais do Século XVII, inícios do século XVIII, adaptadas em quatro fiadas, sem qualquer sequência temática.
A divulgação dos retábulos surgiu apenas em 1940, com a realização da exposição “Os Primitivos Portugueses. Segundo os especialistas, a data provável da execução do conjunto pictórico está situada entre os anos de 1535 e 1540.
in:jornalnordeste.com
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